"De repente, alguém sem motivo aparente, diz
estar sentindo falta de ar, boca seca, sensação que vai desmaiar, as pernas
tremem, ondas de calor ou de frio, sensação estranha no peito, sufocamento e
medo de morrer.
Estes são alguns dos sintomas mencionados
pelas pessoas acometidas pela Síndrome do Pânico,
mais um dos transtornos psicológicos gerados pela intolerância e
sobressaltos da vida moderna e que eu defino como: Medo Oculto". Luiza Gosuen
Algumas vezes, tudo é confundido com os
sintomas de Ansiedade frente a situações novas ou que causam estresse, porém na
Síndrome do Pânico que é uma doença psiquiátrica, as manifestações são mais
intensas e surgem inesperadamente, sem que a pessoa tenha nada de novo
acontecendo em sua vida. Ela estava bem e em questão de segundos surge essa
sensação que a pessoa julga estar enlouquecendo ou que vai morrer, com isso o
sistema normal do organismo dispara um alerta para que a pessoa possa reagir a
essa ameaça e como não tem nenhuma ameaça iminente, o alerta dado foi
desencadeado desnecessariamente, causando então o descontrole das sensações e o
medo irracional por algo que não está acontecendo.
Ansiedade é um estado emocional normal e comum. Todos nós sentimos
e passamos quase todos os dias por um ou outro motivo como as preocupações
geradas pela vida agitada, desemprego, dívidas, provas de vestibular, doenças
em família, morte de pessoas queridas etc... Ela surge por receio de não
conseguir realizar a atividade no tempo previsto, de não ser aprovado ou
qualquer outro fracasso, mas são situações contornadas e muitas vezes até sem a
necessidade de medicamentos.
Já quando a ansiedade é patológica, ou seja, deixa de ser uma
preocupação e sim um sofrimento intenso, causando prejuízo em sua vida
produtiva, afetiva e social, passa a ser um dos sintomas agravante da Síndrome
do Pânico.
O Transtorno do Pânico é mais comum em jovens e mulheres, com
frequência menor em
homens. Atribui-se os fatos de problemas de alterações
hormonais e instabilidade emocional contribuírem para as crises nas
mulheres, devido ao registro de maior incidência de casos nessa fase, porém
não se tem comprovação científica.
Não se sabe por que isso ocorre já que não é em decorrência de problemas
físicos. Surge subitamente com ou sem fatores desencadeantes, se instala
causando muitos prejuízos ao paciente e, mesmo depois de um tempo sem as
crises, os ataques de pânico poderão ser recorrentes dependendo da situação que
o paciente enfrentar - ou com um problema semelhante ao que gerou a situação
original ou com um outro episódio que cause novo transtorno. O que para muitos
pode ser uma situação corriqueira, para quem está com o Transtorno do Pânico é um sofrimento terrível.
O que sabemos com certeza é que uma mudança radical ocorre na vida
do indivíduo.
A pessoa que tinha uma vida tranquila e despreocupada, depois do
transtorno se torna mais atenciosa e mais atenta a tudo, com medo que possa
voltar a acontecer. E a pessoa que era agitada e confiante agora
fica insegura, mais reservada se preservando ou se isolando com medo de ficar
em algum lugar público, sozinha, sem poder resolver a situação e ficar
sem ajuda.
Existe o caso em que a Síndrome do Pânico pode ser instalada por
uso indevido de medicamentos como os que são usados para emagrecer, sem nenhum
controle ou orientação médica ou em casos de uso de psico-estimulantes como
drogas e, nesses caso, o Transtorno do Pânico é originário de forma
secundária, ou seja, foi provocado e surgiu devido aos efeitos de anfetaminas
usadas de maneira indevida pela pessoa sendo que nessa situação em particular, a Síndrome foi
decorrente de outra patologia - a dependência química.
É importante um diagnóstico preciso para se poder ter um
resultado satisfatório no tratamento que deve ser aliado a uma terapia
comportamental que seja de maneira gradual e progressiva, sem causar sofrimento
ainda maior ao paciente, preparando-o para enfrentar as situações que
originaram esse trauma e ao mesmo tempo que seja capaz de retornar à sua vida
sem os receios que bloqueiam suas atividades.
O tratamento pode variar de intensidade de acordo com a reação de
cada paciente. Normalmente, o tratamento pode chegar até 1 ano e no início a
sensação é de que está piorando, mas depois de 3 a 4 semanas os efeitos de melhora começam
lentamente a aparecer, só agravando se o tratamento for interrompido .
Em saúde mental, o conceito de cura tem uma conotação
diferenciada, pois a importância primordial está em devolver a qualidade de
vida ao paciente.
Os transtornos mentais são amenizados e controlados pelos
medicamentos e, dependendo do que foi usado, poderá causar dependência, caso
não tenha acompanhamento do psiquiatra.
O que não pode haver é automedicação.
A família sempre tem importância fundamental no tratamento e consequente
resultado na recuperação do paciente.
O apoio sem cobranças, a participação nas atividades incentivando
o paciente a retornar ao que gosta, respeitando seu limite e o resultado do
tratamento. Verificar também se o paciente não irá fazer uso de drogas durante o
tratamento, pois poderá desencadear novas crises de pânico. Portanto, se o
tratamento for o correto, a melhora poderá ocorrer.
Atenção : Se apresentar 4 ou mais sintomas: procure um médico.
Importante: É essencial lembrar que o teste não serve como diagnóstico, serve apenas como uma ferramenta de autoconhecimento e não substitui a consulta com um médico, seja ele um psicólogo, psiquiatra ou de outra especialidade, sendo necessária a visita ao consultório médico.
Teste para síndrome do pânico
Se você tem sentido crises de forma inesperada, abrupta e sem motivo aparente, avalie quantos desses sintomas você apresenta durante a crise:
• Contração muscular (rigidez)
• Taquicardia, Palpitações (o coração dispara)
• Tontura, atordoamento, náusea
• Dificuldade de respirar (boca seca)
• Taquicardia, Palpitações (o coração dispara)
• Tontura, atordoamento, náusea
• Dificuldade de respirar (boca seca)
• Dormência ou formigamento
• Calafrios (ondas de frio) ou Sudorese (ondas de calor)
• Sensação de "estar sonhando" ou distorções de percepção da realidade
• Terror - sensação de que algo inimaginavelmente horrível está prestes a
acontecer e de estar impotente para evitar tal acontecimento
• Confusão, pensamento rápido
• Sensação de "estar sonhando" ou distorções de percepção da realidade
• Terror - sensação de que algo inimaginavelmente horrível está prestes a
acontecer e de estar impotente para evitar tal acontecimento
• Confusão, pensamento rápido
• Dificuldade para relaxar e dormir
• Medo de perder o controle e fazer algo embaraçoso. Irritabilidade.
• Medo de morrer , dor no peito.
• Vertigens ou sensação de debilidade, desmaio.
• Medo de morrer , dor no peito.
• Vertigens ou sensação de debilidade, desmaio.
Atenção : Se apresentar 4 ou mais sintomas: procure um médico.
Você pode estar manifestando sinais de uma síndrome do pânico.
Importante: É essencial lembrar que o teste não serve como diagnóstico, serve apenas como uma ferramenta de autoconhecimento e não substitui a consulta com um médico, seja ele um psicólogo, psiquiatra ou de outra especialidade, sendo necessária a visita ao consultório médico.
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