23 de julho de 2015

Acumuladores- Disposofobia- Transtorno de Acumulação Compulsiva - Luiza Gosuen

"Acumulador Compulsivo é um transtorno emocional onde a pessoa armazena objetos na tentativa de reaver o que a vida foi-lhe retirando no decorrer do tempo, com acontecimentos traumáticos ou desagradáveis. Então, guarda tudo de qualquer jeito e sem nenhum cuidado numa forma desorganizada de punição a si próprio, como se a vida lhe tivesse passado como um furacão, destruindo tudo e arrancado-lhe o sentido de viver. Só conseguirá se reerguer e colocar tudo novamente em ordem, quando perceber que o furacão já passou."  Luiza Gosuen


A Acumulação compulsiva ou Disposofobia (fobia em guardar coisas), consiste no ato de adquirir ou recolher objetos de pouca ou nenhuma utilidade, muitas vezes até encontrados no lixo. A acumulação compulsiva também é conhecida como Síndrome Diógenes, em referência ao filósofo grego que vivia como um mendigo recolhendo da rua inúmeros objetos sem valor. Talvez seja esse o primeiro relato de acumulação compulsiva na história.

Acumulação compulsiva é um transtorno emocional que abrange o comportamento com atitudes obsessivas dificultando um ato simples, que para muitos é fácil e até corriqueiro, que é o de se desfazer ou indispor de objetos sem necessidade. Isso, geralmente causa transtornos para a pessoa que sofre da doença e para os demais membros da família com prejuízo emocional, social, financeiro, físico e até mesmo legal.

Os Acumuladores Compulsivos juntam grande quantidade de coisas e tudo sem higiene, sem local apropriado para a estocagem, ocupando toda área da casa sem nenhum senso critico em relação à normalidade de funcionamento da casa. Nos casos graves o paciente começa com o armazenamento no próprio quarto, acumulando quinquilharias, colecionando todo tipo de objeto, depois passa para outros cômodos da casa e do quintal, até ficar tudo ocupado sem condições até mesmo de circular dentro da casa. Esse comportamento apavora familiares e amigos, pois além de ser uma atitude que causa angústia a quem vê, tem ainda o problema de surgimento de todo tipo de animal peçonhento devido ao lixo e falta de higiene. 

Importante esclarecer que existe uma notável diferença entre o Acumulador Compulsivo e o Colecionador, pois apesar do Colecionador ser também compulsivo em adquirir objetos para suas diferentes coleções, ele tende a organizar os objetos racionalmente, algumas vezes até em prateleiras ou estantes personalizadas e respeita de maneira sensata o espaço dos demais dentro da casa. Os Acumuladores Compulsivos, por sua vez, são incapazes de organizar o seu espaço de convivência, perdem o autocontrole para adquirir ou se desfazer das coisas, não respeitam os espaços dos demais moradores da casa, que acabam indo embora deixando-o sozinho com suas tralhas.

Qual a relação entre Acumulação Compulsiva e TOC 

Estudos tendem mostrar que a Acumulação Compulsiva (AC) é uma síndrome separada do Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) apesar de ter muitos sintomas semelhantes ao TOC como fobias, ansiedade e depressão. Alguns pacientes com Acumulação Compulsiva grave nem sempre apresentam os critérios diagnósticos para o TOC. 

Atualmente o Transtorno de Acumulação Compulsiva está classificado isoladamente no DSM-5 (Classificação Norte- Americana de Psiquiatria), por se tratar de um distúrbio distinto do TOC porém, a Acumulação Compulsiva pode ser um sintoma de certos casos de TOC, quando recebe o nome de “Colecionismo”.
Segundo critérios de diagnóstico da DSM-5,  os sintomas da doença são suficientes para causar sofrimento significativo ou prejuízo no seu desempenho profissional , social e ocupacional do paciente. A maioria dos pacientes com Acumulação Compulsiva (AC) tende a ser de mulheres e em idade mais madura.

Diagnóstico 
Algumas atitudes observadas para definir o diagnóstico de Acumulação Compulsiva(AC):
1- Recolher e acumular excessivamente bens e objetos como sucatas ou lixo, embalagens, jornais velhos, potinhos, eletrodomésticos estragados, etc... e amontoá-los de qualquer maneira.
2- Incapacidade ou grande dificuldade, seguida de angústia e indecisão para descartar os objetos acumulados.
3- Viver em condições precárias de salubridade e em desorganização por conta do acumulo excessivo dos objetos, além de não permitir que ninguém arrume ou limpe essa bagunça.
4- Desvirtuar o espaço da casa para ocupá-lo com os objetos acumulados.
5- Negar que seja exagerado o acúmulo compulsivo de coisas.
6- Ter vergonha e constrangimento deste hábito e, mesmo assim, não conseguir controlar o impulso.

Uma das recomendações dos manuais de classificação, com a finalidades de avaliar a gravidade do quadro é sobre o juízo crítico e noção da morbidade que o portador do transtorno tem sobre sua situação.
Um outro requisito para o diagnóstico de Acumulação Compulsiva é que todos esses sintomas não fazem parte do quadro sintomático de outro transtorno mental, como demência, estados confusionais e o TOC. 

Importante levar em conta os critérios de valores e as crenças dos pacientes sobre seu comportamento de coleta excessiva de objetos. No caso da Acumulação de Animais avalia-se, da mesma forma, o juízo crítico sobre o controle do espaço, os eventuais problemas sanitários envolvidos, a qualidade de cuidados dispensada aos animais, entre outros.

Alguns casos de TOC  que não tiveram sucesso no tratamento se aplicam também no caso dos Acumuladores Compulsivos. 

Existe três critérios importante de sucesso no tratamento e estão atrelados a autocrítica do paciente:
1- Visão boa ou razoável em relação a doença: Quando o paciente reconhece que as crenças e comportamentos referentes à dificuldade de descartar objetos recolhidos e  à desordem são realmente problemáticas e gostaria que não fosse assim.
2- Percepção Pobre em relação a doença: É quando o paciente acredita que  seu comportamento referentes a dificuldade para descartar objetos, à desordem ou acúmulo excessivo não são problemáticas, apesar das evidências mostrarem o contrário.
3- Percepção Delirante da doença: Quando o paciente está completamente convencido de que seus comportamentos apresentados não causam problemas nem para ele nem para os outros, e que tudo é normal. A ausência dessas percepções é um dos fatores consistentemente associados ao insucesso do tratamento, bem como ao abandono dos medicamentos e da terapia.


Embora a acumulação compulsiva não seja uma perturbação mental presente desde sempre na vida da pessoa, alguns traços de personalidade cumulativa e comuns nesse transtorno podem ter existido precocemente como guardar cadernos de anos passados, roupas que não servem mais, objetos quebrados ou remendados, cartas ou bilhetinhos de pessoas que passaram pela sua vida, etc... Em momento oportuno eclode a doença, seja depois da morte de um familiar, diante de dificuldades econômicas, de conflitos pessoais ou profissionais, enfim, depois de uma experiência vivencial mais traumática. 

Tratamento
A terapia cognitivo-comportamental é um tratamento adequado, pois atua diretamente nos problemas emocionais do paciente para localizar as causas da acumulação compulsiva e descobrir as raízes da ansiedade. Essa terapia pode durar meses e até anos e exige grande persistência do paciente no processo de recuperação para garantir sucesso e que, o paciente acumulador compulsivo possa readquirir novos hábitos , equilíbrio emocional e normalidade nas atividades de vida diária.

A terapia pode algumas vezes ser combinada com a medicação, agilizando os resultados. Os medicamentos usados são semelhantes aos que são administrados em pacientes que sofrem de transtornos obsessivos compulsivos, que são os inibidores da reposição de serotonina, além de outros antidepressivos.

22 de julho de 2015

Anorexia e Bulimia - Angústias assassinas - Luiza Gosuen

"Anorexia é uma angústia enganosa e assassina que invade o espelho deformando seu reflexo em algo devastador que sua imaginação produz. Um medo da singularidade. Medo de sua imagem. Um pavor que destrói antes mesmo do espelho revelar sua imagem e vem então a necessidade incontrolável de diluir-se em si mesma, cada vez mais." Luiza Gosuen

A anorexia nervosa é um transtorno psicológico que leva ao distúrbio alimentar relacionado à compulsão pela insatisfação do peso corporal.  Mais comum entre as mulheres, porém vem aumentando a frequência entre os homens. Achando-se sempre que está acima do peso ideal, a pessoa acometida procura de maneira obsessiva um  emagrecimento descontrolado e, até injustificado. Para isso, não mede esforços. Faz exercícios físicos diários por longos períodos com intensidade exagerada, faz jejum prolongado e força vômitos por qualquer coisa que come , toma laxantes e diuréticos; mesmo que sua aparência já esteja extremamente magra.

As causas  deste distúrbio estão relacionadas a alterações nas concentrações de serotonina e noradrenalina, e ganha reforço pela divulgação de um padrão estético magro, imposto pela mídia, como sendo sinônimo de beleza. Com essa compulsão aumentando a cada dia surgem problemas como fraqueza muscular (atrofias), perda de massa óssea, insuficiência rena , anemia, hipoglicemia, problemas cardíacos  e até risco de infecções podendo levar a morte por parada cardíaca e hipovolemia (quando há perda de quantidades grandes de sangue e líquidos). Sem contar os problemas emocionais que contribuem para uma depressão, podendo ocasionar até mesmo o suicídio. 

É preciso ficar atento, pois a pessoa anoréxica não reconhece que está perdendo peso muito rápido, mas a presença de alguns sintomas são preocupantes como: perda de cabelos, intolerância ao frio, preocupação doentia com as quantidades de calorias dos alimentos, pular ou rejeitar refeições, comportamentos isolados e depressivos , medo exagerado de engordar. Esses são fatores que merecem ser analisados atentamente para um diagnóstico cuidadoso elaborado por profissionais da área da saúde e em seguida um tratamento rigoroso.

O tratamento deve ser realizado por equipe multidisciplinar como psiquiatra, psicólogo e nutricionista, visando harmonizar de maneira gradativa o estado emocional , autoestima e a recuperação do peso corporal .O tratamento é lento e demorado, em alguns casos pode-se levar anos para se reverter o caso da depressão e o equilíbrio do peso. Utiliza-se de medicamentos, suplementos alimentares e terapias. Em alguns casos poderá ser usado medicamentos controlados como caso dos antidepressivos e o acompanhamento deve ser mantido por um período após o término do tratamento, para garantir total recuperação do paciente. A prevenção é importante para que não venha acontecer de só perceber o transtorno quando o paciente já está com muitos sintomas. É preciso ficar atento de alguma mudança nos hábitos, principalmente se o paciente sempre teve prazer em comer, apreciar alimentação saudável como uma norma familiar e fazer prática moderada de exercícios físicos.

Os sintomas da anorexia nervosa são:
  • Olhar-se várias vezes ao dia no espelho e se vê gordo, mesmo estando muito magro;
  • Evitar fazer as refeições, não ir a festas ou a restaurantes por medo de engordar;
  • Ter pouco ou nenhum apetite;
  • Sentir tontura;
  • Reclamar de fraqueza;
  • Estar sempre desanimado. 
A taxa de mortalidade é uma das maiores dentre os transtornos psiquiátricos e a causa dos óbitos estão relacionados a inanição e suicídio.
O paciente geralmente acha que não está com nenhum problema por considerar que apenas está fazendo o controle de seu peso, mesmo que familiares e amigos reforcem que está magro demais, o paciente não irá ouvir pois ao olhar-se no espelho verá uma pessoa gorda.

Bulimia é também um transtorno alimentar onde o bulímico come de maneira compulsiva uma grande quantidade de alimento, depois se arrepende e  para desfazer seu ato, provoca vômitos como uma maneira de se livrar do que ingeriu. Outras maneiras usadas são: fazer exercícios físicos por longos períodos, tomar laxantes e provocar diarreias (purgação).

A falta de nutrientes e a desidratação pode trazer consequências como a osteoporose, e o número de vômitos provocados, que pode chegar por volta de até 20 vezes ao dia, podendo levar á perda de eletrólitos (sais minerais).

O tratamento, como na Anorexia é demorado e lento e pode ser necessário a utilização de vitaminas e suplementos alimentares para superar a desidratação e restabelecer o peso ideal com reeducação alimentar. Também recomenda-se terapia psicológica para equilíbrio do estado emocional e até medicamentos que controlem os vômitos.

16 de julho de 2015

Alzheimer-Óculos com identificador/ Exame de sangue preventivo - Luiza Gosuen

A antecipação da enfermidade poderá ser possível graças a um conjunto de proteínas encontradas no sangue, ainda em pesquisas

Segundo Ian Pike, médico da Proteome Sciences, companhia que faz pesquisas na área farmacêutica, o exame de sangue levará tempo e mais testes com pacientes para que seu uso rotineiro possa ser viabilizado. “Mas este processo pode ser iniciado agora”, afirmou otimista.
Mesmo com os consideráveis avanços, caso o exame esteja disponível em clínicas no futuro, é improvável que o teste seja feito de maneira isolada. Para um resultado positivo, tomografias cerebrais e testes de fluidos da coluna vertebral também serão necessários.
Comum em idosos, o mal de Alzheimer é uma doença geralmente relacionada à velhice ou à “caduquice”, como classificam maldosamente algumas pessoas. A enfermidade que atualmente assola aproximadamente 35,6 milhões de pessoas em todo o mundo poderá ser prevenida com mais facilidade. É que um estudo realizado por cientistas britânicos promete identificar, por meio de um exame de sangue, as chances de uma pessoa desenvolver a doença.
A identificação é possível graças a um conjunto de proteínas no sangue que pode prever o surgimento da enfermidade com 87% de precisão. Para chegar a este resultado, os pesquisadores investigaram diferenças no sangue de 452 pessoas saudáveis, 220 com danos cognitivos moderados e 476 com a doença. Assim, eles puderam confirmar que a grande maioria dos pacientes com danos cerebrais moderados desenvolveriam Alzheimer no ano seguinte.
“Nós queremos poder identificar o quanto antes as pessoas que vão precisar fazer exames mais aprofundados num futuro próximo,” afirmou a líder da pesquisa, Simon Lovestone, da Universidade de Oxford. No entanto, os especialistas alertam que ainda não há previsão para que o exame esteja disponível em clínicas ou hospitais da Grã-Bretanha.

Outra novidade surgindo:
Óculos com identificador de pessoas para portadores de Alzheimer e Parkinson


É um projeto que está sendo desenvolvido pela Universidade de Singapura e que promete trazer qualidade e mais segurança para a vida das pessoas que possuem alguma demência ou déficit de memória.
Os óculos vão funcionar como uma espécie de “reconhecedor”, que irá fazer uma leitura das pessoas e lugares que estão à volta, repassando ao doente as informações. O aparelho também vai ajudar na realização das tarefas, através de informações que serão passadas para quem o estiver usando, como lembrar o doente de tomar o remédio na hora certa.

As pesquisas vêm sendo feitas em colaboração com hospitais e clínicas especializadas em pacientes com demência, conta  Lim Joo Hwee, um dos responsáveis pelo projeto. Ainda não há data para que os óculos estejam disponíveis no mercado.

**Importante:
Enquanto o projeto não for concluído temos que ter atenção voltada aos pacientes com as ferramentas que podemos utilizar até o momento, pois a Demência é uma doença que acarreta problemas cognitivos significativos com alteração nas orientações espaciais e temporais, perda da memória, dificuldade na fala e comunicação, raciocínio prejudicado, concentração dispersa, comprometimento na realização das tarefas cotidianas e perda importante da visão.

A visão fica com distorções que levam o paciente a ter muita dificuldade na identificação das cores e devemos usar sempre cores fortes e contrastantes para ajudá-lo a se localizar dentro de casa. Se o corredor for todo branco e as portas também com cores claras, para o paciente é tudo corredor e não irá perceber onde estão as portas. Para que possa facilitar o acesso aos quartos, as portas devem ter cores mais fortes. 
Se na casa tiver portas de vidro recomenda-se aplicar fitas adesivas grandes e coloridas, que fiquem à altura dos olhos evitando que tenha acidentes de bater a cabeça e se cortar.

Caso tenha escadas, o que não é recomendado, mas se tiver  a parte superior dos degraus devem se pintados de cores chamativas, com destaque para o primeiro e último degrau e ter corrimão contrastante com a cor da parede de maneira que chame a atenção do paciente.

O mesmo acontece com tapetes com grandes desenhos geométricos ou pisos com quadrados ou listrados que podem confundir o paciente devido sua alteração no plano figura fundo.

Se o paciente passou a utilizar de óculos recentemente, pode também ter uma lentidão na adequação das novas lentes e para que não desista dos óculos, coloque-os presos a uma corrente, onde ficará pendurado no pescoço para facilitar o manejo. 

A luz ambiente deve ser adequada e os cômodos devem estar sempre com boa iluminação, principalmente ao entardecer, pois é uma hora que traz muita confusão mental para esses pacientes gerando ansiedade e agitação nesse horário. Essa é a Síndrome do pôr-do-sol ou Sundown Syndrome.


Leia mais sobre a doença:

Tudo sobre Alzheimer - para cuidadores e familiares:
http://luizagosuen.blogspot.com.br/2015/01/alzheimere-o-tempo-levou-minha-historia.html

Pesquisa traz esperança para futuros portadores de Alzheimer:
http://luizagosuen.blogspot.com.br/2015/02/pesquisa-recente-traz-esperanca-para.html

Alzheimer independe de envelhecimento:
http://luizagosuen.blogspot.com.br/2015/03/alzheimer-independe-de-envelhecimento.html

2 de julho de 2015

Evolução do Alzheimer -(Vídeo) - Luiza Gosuen

Um vídeo que mostra de maneira simples como a Doença de Alzheimer
atua no organismo e como atinge os órgãos que comprometem a saúde 
física, mental e emocional do paciente. 
Uma doença hereditária e até o momento sem cura, que afeta não só 
idosos, mas também inclusive pessoas jovens, saudáveis e atuantes.


Alzheimer... uma brisa que chega de leve, sutil e branda, como quem não quer incomodar e aos poucos vai invadindo os espaços,  soprando cada vez mais forte
até se tornar um tornado, que de maneira devastadora arrasta e destrói tudo.
E depois, apenas o nada. Retorna então a brisa e a calmaria... eterna.”  
Luiza Gosuen



Leia mais sobre a doença:

Tudo sobre Alzheimer - para cuidadores e familiares:
http://luizagosuen.blogspot.com.br/2015/01/alzheimere-o-tempo-levou-minha-historia.html

Pesquisa traz esperança para futuros portadores de Alzheimer:
http://luizagosuen.blogspot.com.br/2015/02/pesquisa-recente-traz-esperanca-para.html

Alzheimer independe de envelhecimento:
http://luizagosuen.blogspot.com.br/2015/03/alzheimer-independe-de-envelhecimento.html