As emoções refletem o que sentimos e como estamos vivenciando nosso momento. Tem dia que acordamos, abrimos a janela, nos deliciamos com o acariciar do sol em nosso rosto, permitimos que ele entre em nosso quarto e nos faça respirar fundo de contentamento. Este é um dos dias que nos sentimos radiantes, felizes e ao olharmos no espelho sorrimos para nós mesmos e gostamos do que estamos vendo. Então, penteamos os cabelos, fazemos uma maquiagem leve e nos achamos incríveis...até tiramos uma selfie. Nesse dia nada irá tirar nossa alegria porque tudo está harmonizado e estamos de bem com a vida.
Mas, tem aquele dia que nos sentimos pesados, não queremos nos levantar. Cobrimos o rosto com o lençol como se quiséssemos nos esconder do mundo, da vida, de nós mesmos. Todos os pensamentos nos fazem sentir tristes, desprezados, inúteis, infelizes. Com muito custo, saímos da cama e ao olharmos no espelho não gostamos do que vemos, não temos vontade de pentear os cabelos, lavar o rosto e fazer a maquiagem, não lembramos de passar nem filtro solar e saímos para trabalhar empurrados, chateados, nos sentindo feios e sem graça.
Por que isto acontece?
Algumas vezes são os acontecimentos da vida ou problemas pessoais que fazem nossas emoções se transformarem e entristecer nosso dia, mas outras vezes pode ser nosso corpo se manifestando e dando um alarme, principalmente se não estivermos tratando-o como ele merece ou seja, com alimentação saudável, boa hidratação e atividade física adequada.
Nesse momento, o corpo se revela e mostra através das emoções o que está se passando em nosso interior.
Muitas vezes, temos em nosso convívio, e por vezes até entre familiares, pessoas que apenas conseguem nos enxergar quando precisam de nossa ajuda em momento de dificuldade ou de uma perda. São pessoas que abusam de nosso favor ou generosidade sem serem capazes de ver além do que podemos fazer ou do que sentimos. Esquecem que temos sentimentos ou necessidades de afeto e que um agradecimento ou um elogio podem ser até maior do que o pagamento pelo serviço.
Ofender alguém com palavras ou atos impensados pode no fundo, apenas estragar o nosso dia, deixar aquele gosto amargo na boca sendo que isso não irá levar a nada e nem resolver o problema. É melhor antes de esbravejar, conversar e saber os motivos que levaram a pessoa a cometer essa atitude que nos tirou do sério.
Lembrem-se: A palavra torpe é como uma faca de dois gumes e depois de dita, não volta atrás e já se revelou o estrago. Portanto, a paciência e sabedoria podem ser nossas aliadas nessa situação.
Temos 4 órgãos essenciais que nos regem: Coração, Rins, Cérebro e Fígado. Cada um com funções específicas e essenciais para o funcionamento vital e equilíbrio emocional de nosso corpo.
O Coração- Movimenta nossa seiva - o sangue. É responsável por atitudes positivas como: sorrir, brincar, orar, valorizar, produzir, ajudar, agradecer, compartilhar, cooperar, criar, apaziguar, estimular e amar. Evidencia nosso lado BONITO, quando estamos com autoestima alta, amando e sendo amados, tendo reconhecimento, sendo produtivos, com bom humor e com os valores e crenças aprimorados. Alimenta nossas emoções boas e domina a maior de todas - o Amor.
Os Rins- Responsáveis por filtrar as impurezas do sangue, manter nossos órgãos hidratados e o controle arterial adequado. Em nossas emoções ameniza sentimentos ruins quando estamos nos sentindo infelizes, insatisfeitos, desprezados, ignorados, enganados, ansiosos, descontrolados, preconceituosos, sem domínio próprio, com vício em substâncias tóxicas, bravos com tudo que acontece. Os rins então atuam como apaziguador trazendo equilíbrio, controlando o mau humor, revendo sentimentos relaxantes e promovendo a paz interior. Em relação às nossas emoções atua no nosso lado FEIO .
O Fígado- Responsável por limpar nosso interior dos exageros que cometemos e resgatar o que de bom temos para que nosso
corpo possa voltar a ter bem-estar.
Ele atua em nossas emoções no pior que podemos produzir - o MAL. Revela sentimentos como vingança, raiva, fofoca, desprezo, preconceito, julgamento, maledicência. Surge de maneira premeditada ou no calor do momento, com palavras injuriosas, expondo o descontrole comportamental, maldade, ofensa, inveja, dores de cabeça que impossibilitam pensar de maneira razoável, incapacidade
produtiva, sentimento de ódio e destruição. Atua em nossas emoções como depurador.
¨O vício é um fantasma que assombra sua vida, despreza suas qualidades, zomba de suas capacidades e o pior é que você abre as portas para ele, o coloca em sua vida, o alimenta, o deixa em lugar de destaque e, de maneira submissa aceita que ele o mate¨. Luiza Gosuen
Não devemos falar do que não sabemos, do que ouvimos dizer e não comentarmos sobre a vida dos outros. O "erro" dessa pessoa pode ser o nosso erro um dia. E o que é errado? Cada pessoa tem o direito de viver conforme seu pensamento e desejo, desde que respeite o direito dos outros. Se ela está feliz, isso deve ser o que importa. Não devemos discriminar e nem apontar para o que julgamos não ser o certo. Lembrem-se: Quase sempre o que incomoda na atitude de outra pessoa, na maioria das vezes inconscientemente, desejamos ser ou fazer o mesmo que essa pessoa está fazendo. Então, que possamos assumir também o que temos por desejo e, se realmente aquela atitude nos incomodar, devemos pensar apenas no que a pessoa tem como sendo de nossa aprovação pessoal, pois todos temos valores, basta ver com outros olhos.
O Cérebro- Responsável por nosso controle, raciocínio lógico, efeito ação e reação, atitudes sensatas, planejamento geral de nossas atividades, nossa preservação física, por executar os talentos, calcular as metas e o cuidado de nosso bem maior que é a vida.
Em nossas emoções atua no que temos de BOM. Rege nosso dia quando tudo está normal, com finanças controladas, saúde perfeita, trabalho estabilizado, capacidade de fazer o bem.
Alterações no funcionamento desses órgãos fazem desbalancear nossas emoções, provocando estranheza e reações que afetam o comportamento emocional e comportamental.
É preciso que tenhamos tempo para conviver conosco mesmo, entender e superar o que possa causar esse desequilíbrio, tanto no funcionamento de nosso corpo como na liberação de nossas emoções afinal, somos na maioria das vezes emoção pura e o funcionamento de nosso corpo se faz silenciosamente e com eficiência sem precisar de nossa ajuda, se não maltratarmos nossa saúde e gostarmos do que somos, porém as emoções e suas manifestações dependem de nosso controle e discernimento, principalmente se forem emoções negativas.
É preciso estar atento aos nossos pensamentos, palavras e atitudes para não perdermos o equilíbrio e o controle das situações, mesmo quando somos humilhados ou desprezados. Devemos tentar nos acalmar, respirar fundo e pensar se vale a pena fazer algo no calor do momento. Pode até não ser justo, mas ações impensadas podem destruir nossa paz.
Para refletir:
"Precisamos de pouca coisa para viver e menos ainda para ser feliz". Luiza Gosuen
"Nomofobia é um transtorno emocional, uma dependência doentia do celular onde a pessoa carente precisa sentir que existe, que alguém se importa e lembra dela e quando isso não ocorre então sente-se desprezada, quase inexistente. A pessoa se desespera e de maneira alucinada fica no aparelho à procura de alguma coisa para se conectar pois sente-se esquecida, deprimida, inútil e não amada". Luiza Gosuen
Nomofobia- doença caracterizada pela compulsão do uso do celular e que tem como caracterizada o medo irracional de permanecer isolado de outras pessoas e desconectado do mundo virtual.
O ser humano quando com algum transtorno emocional, procura uma forma de suporte ou dependência para suprir essa carência. Algumas vezes, se afunda no trabalho com a necessidade de se destacar na profissão para poder ser reconhecido ou admirado. Outras vezes, se atormenta com o corpo e se mata em atividade física querendo ficar "sarado", podendo inclusive se sujeitar a várias cirurgias plásticas para ficar com corpo perfeito para depois tirar todas as selfies possíveis, postar e ser elogiado por todos. Tem ainda os casos dos que se envolvem com dependências de toda forma até pelas inúmeras conquistas amorosas, e tudo para conseguir alguma forma de se destacar entre os amigos e ficar em evidência no grupo. Só que, isso não tem fim e cada vez a pessoa precisa de mais atenção, mais comentários, likes e mensagens para suprir seu abandono existencial. O amigo e companheiro constante para sua carência é o celular, que apenas executa todas as suas vontades arrastando com ele seu diferencial como ser pensante, envolvendo-o numa teia de ilusão, consumindo seu talento e comprometendo seu desenvolvimento psíquico e intelectual.
O celular surge como essa nova onda. Começou como um "toque de classe", pois poucos tinham e era como uma forma de status. Depois que se popularizou, quem tinha o aparelho precisava mostrar e andar com o celular na mão - mostrando para todos que não era inferior a ninguém. E isso é outro tipo de carência evidente, pois não podia fica no bolso ou na bolsa, mas na mão ou em cima da mesa pra mostrar ou para ficar na expectativa de uma mensagem ou uma ligação. Essa dependência abusiva foi se tornando sem controle, inclusive com crianças, o que é algo preocupante provocando consequências psicológicas no decorrer da vida. E, quanto antes a criança entra nessa onda tecnológica mais problemas de toda ordem poderão surgir, desde contatos com estranhos, compartilhamento de conteúdos inapropriados para a idade, distanciamento das atividades escolares e familiares, isolamento de colegas da mesma idade e abandono das brincadeiras de criança.
É
inaceitável uma criança substituir uma brincadeira que estimule sua
criatividade, seu desenvolvimento cognitivo e emocional por um aparelho
celular ou tablet e ficar presa a uma atividade que a vicie e a deixe presa a um
mundo solitário e improdutivo. Se torna um fantoche manipulado pela tecnologia que nesse caso não é favorável, principalmente se não tiver controle e supervisão dos pais.
Muitas crianças, são incentivadas a essa prática, pelos pais que, soba autorização deles ou de responsáveis, passam horas diante de uma tela. Os pais, por sua vez, desprezam esse momento importante de convívio ou de brincadeira com a criança e ficam também presos a um celular e cada um preso em um mundo sem vida afetiva e solitário. Anulam a vida familiar e social em função do mundo virtual, passando horas com pessoas que nunca conheceu pessoalmente e ignora quem está ao seu lado.
Esse vício à procura de constante prazer e bem-estar libera de maneira exagerada os níveis de dopamina devido a hiperatividade desse neurotransmissor, podendo causar alteração no funcionamento cerebral como distúrbio no sono, irritabilidade, dores de cabeça e na coluna, sedentarismo, memória e concentração comprometidas, angústia, desatenção, excesso de peso, tendinites, problemas ortopédicos e posturais e problemas na visão.
Outros problemas causados pelo vício do celular são: falta de concentração nas atividades do trabalho, dirigir na cidade ou na estrada falando ao celular, displicência no cuidado e atenção com o que as crianças estão fazendo, na cozinha com as panelas que ficam esquecidas com fogo ligado, no descontrole com horário de comer e até de dormir.
Pessoas dependentes sofrem de alterações químicas no cérebro igual a qualquer outro tipo de vício, inclusive com reações como em crises por abstinência de um adicto (dependente de substância química), onde para aliviar os sintomas de inquietude é preciso estar com o aparelho na mão ou à sua vista para poder ter certo alívio, mas que não dura muito tempo, logo a ansiedade bate e precisa ligar o aparelho de novo e checar tudo.
Sintomas mais comuns:
* Desespero quando não localiza o aparelho;
* Irritabilidade quando o aparelho está sem bateria, ou acabando e não tem onde recarregar;
* Medo de alguém mandar mensagem e não poder ver;
* Ansiedade para alguém fazer contato;
* Sente a impressão de ouvir a vibração do aparelho, mesmo quando não está com ele;
* Interrompe imediatamente o que está conversando com outra pessoas quando o celular toca e precisa atender;
* Se desconcentra quando escuta um toque parecido com o do seu celular;
* Mesmo dirigindo tem impulsos de mandar mensagem e responder a uma chamada;
* Ficam deitados usando o celular até muito tarde e quando finalmente vão dormir, o celular fica ligado na cabeceira da cama, muitas vezes ao lado do travesseiro;
* Se perde o sono vai logo dar uma olhadinha se tem alguma mensagem;
* Necessidade mórbida de saber tudo que está acontecendo. Na maioria das vezes, por curiosidade no grupo de amigos, fofoca ou saber da vida dos outros;
*A primeira coisa a fazer logo que acorda é pegar o celular;
* Mesmo quando vai ao banheiro, fica checando todos os aplicativos. Muitos já deixaram até cair o celular no vaso sanitário;
* Estar à mesa em casa, no restaurante com convidados, na lanchonete com amigos e até com namorado com o celular ligado falando todo o tempo e checando tudo, sem dar atenção às pessoas que estão com você.
Tratamento
Numa avaliação psicológica a terapia poderá ajudar o paciente a baixar sua ansiedade, restabelecer sua autoestima e procurar novos relacionamentos e incentivos para sua vida. Quando o caso é mais severo, será encaminhado a um psiquiatra que avalia se há algum transtorno relacionado que pode ser síndrome de ansiedade, pânico, obsessão compulsiva ou fobia social.
Dicas para ficar em alerta e ajudar a si mesmo:
* Use o celular de maneira regrada, da mesma maneira quando se está em dieta e quer controlar o apetite ou seja com critérios, estabelecendo horários e curtos períodos para usar o aparelho.
* Não deixe o brilho da tela no máximo para não estimular ainda mais sua atenção.
* Desabilite as notificações para não ficar ansioso cada vez que tocar. Deixe para olhar apenas no horário que você estipulou para usar.
* Não tenha receio de perder uma ligação. Quem quiser falar de verdade com você, ligará novamente. Se a ligação for de trabalho ou algo importante interrompa o que está fazendo e atenda, se não for, deixe para retornar depois. Se for de empresas de marketing que esteja lhe aborrecendo, bloqueie o numero para não incomodá-lo.
* Antes de dormir, responda o que interessa e desligue o aparelho para dormir tranquilo.
*Não leve o celular para a mesa. Faça suas refeições com tranquilidade. Sua saúde é mais importante do que qualquer outra coisa.
* Em viagem, curta a paisagem ou a companhia ao lado. Mantenha o celular ligado, caso precise, mas deixe-o dentro da bolsa e pare o carro para usá-lo. Caso esteja de ônibus e alguém for buscá-lo na rodoviária, deixe para ligar quando chegar na cidade.
* Não fique conversando dentro de ônibus, metrô ou avião. Espere chegar e fale com quem quiser. É muito chato querer relaxar ou ler um livro durante uma viagem e ter que ficar ouvindo conversa de outra pessoa, principalmente se a outra pessoa está brigando, falando alto ou de maneira inapropriada...não faça isso!
*Não ande pela rua falando ao celular. Espere chegar e resolva o que precisar. Caso tenha que resolver algo de emergência entre numa cafeteria e converse sem se estressar.
* Se estiver dirigindo e lembrou de dar um recado, estacione com segurança no acostamento ou num posto e faça sua ligação.
* Desligue o celular no cinema, na palestra ou na igreja.
* Não fique usando celular quando está no banho ou em suas necessidades. Essas horas são importantes para o funcionamento e relaxamento de seu corpo.
*Saia com pessoas queridas e dê atenção a elas. O tempo passa depressa...não desperdice esses momentos.
Quando o celular pode causar prejuízos a saúde:
*A OMS - Organização Mundial de Saúde - decidiu mesmo sem ter estudos conclusivos ainda, classificar o uso do celular como possível causador de tumores podendo provocar riscos a saúde quando usado inadvertidamente.
* Morar ou trabalhar perto de antenas de emissora de rádio e de telefones deixa a pessoa exposta as emissões das ondas que elas emitem.
* Quem usa marca-passo já teve preocupação se os batimentos cardíacos poderiam ser prejudicados pelas ondas eletromagnéticas emitidas pelo celular. Anteriormente se tinha essa dúvida. Hoje já se sabe que não interfere na saúde, mas evite usá-lo no bolso perto ao peito e segure o celular com braço oposto ao que está o marca-passo.
*Evite deixar o celular carregando ao lado de sua cama quando vai dormir ou deixá-lo debaixo do travesseiro ou da coberta. Quando está carregando, ele tem uma reação exotérmica, ficando aquecido principalmente se as ventoinhas ficarem sem ventilação. Elas ficam na parte de trás para esfriar o aparelho.
*Não usar carregador se não for o original do aparelho. Essa pratica pode provocar super aquecimento e até explodir em sua mão ou rosto causando queimaduras graves.
*Nunca fale ao celular quando estiver ligado na tomada carregando a bateria.
*Não atenda ligações se o aparelho estiver com super aquecimento.
*No avião siga as instruções das comissárias de bordo.
*Não ligue o celular perto das bombas de combustível em postos de abastecimento por existir muita energia eletromagnética no local pode causar faíscas, porém isso também ainda não está comprovado. Na dúvida, evite.
*Não sair e esquecer o celular ligado no carregador em casa.
*Não use o aparelho se tiver alguma avalia com partes amassadas.
*Se estiver sem bateria ao se deitar e for precisar do celular durante a madrugada, carregue primeiro pelo menos um pouco e depois desligue para dormir tranquilo.
*Evite ficar tempo demais falando ao celular. Pesquisas apontam que falar 30 minutos por dia e isso durante 10 anos pode aumentar o risco de câncer no cérebro ao longo dos anos.Ainda gera controvérsias por esse aparelho usar energia não-ionizante ou seja de radiação fraca como de microondas, diferente das ionizantes usadas em Tomografia Computadorizada e RX. Como tudo é muito recente, melhor evitar.
*Mande mais mensagens ao invés de ligar e faça uso do viva-voz caso precise ligar para muitas pessoas.
*Existe estudos também no sentido de que ouvir música alta, com fone de ouvido por tempos prolongados, todos os dias, pode causar zumbido crônico nos ouvidos.
*Procure variar o lado do ouvido quando estiver falando por um tempo maior, para evitar que o aquecimento possa ter problemas de audição.
*Outro estudo revela ainda que como os homens guardam o celular no bolso da frente da calça perto dos testículos, o aquecimento do aparelho no bolso, pode provocar infertilidade masculina com a diminuição em 50% da produção de espermatozoides. Esse estudo ainda não está concluído, mas o número de infertilidade masculina tem aumentado muito entre os homens usuários de celular que os guarda no bolso da calça.
* Mantenha seu seu celular limpo. Limpe-o com álcool gel, pois ele é um dos lugares onde mais se tem bactérias e a proximidades com a boca, ouvido, nariz e garganta pode provocar infecção das vias aéreas, gripes e até pneumonia,
*Siga as recomendações do fabricante e poderá usar seu celular com segurança.
**IMPORTANTE
Se não conseguir seguir as metas acima, procure ajuda profissional. Esse vício é sério e pode comprometer muitas áreas de sua vida
Síndrome de Münchausen ou Transtorno Factício (não verdadeiro) - é uma desordem psiquiátrica, um transtorno mental que tem esse nome porque em de meados do ano 1750 viveu o barão Karl Friedrich Hieronymus Freiherr von Münchausen, que tinha mania de ter diferentes tipos de doenças, todas inventadas. Esse transtorno atualmente é utilizado para designar doença falsa, de forma severa onde o indivíduo finge estar doente para chamar atenção sobre si, ter pessoas preocupadas sempre por perto e sanar sua carência de atenção. Para isso pode se auto flagelar, auto medicar e até provocar intencionalmente atitudes para ser operada.
Sintomas
- Os sintomas surgem, mas são confusos e ao iniciar o tratamento aparece outro problema.
- Tem histórico médico com diversos retornos e locais diferentes.
- Já vem para a consulta descrevendo qual a doença que tem.
- Se os exames dão negativos, logo surge necessidade de fazer outros.
- Normalmente gostam de fazer cirurgias e exames.
- Em casa ou na presença de outras pessoa, os sintomas são sempre mais intensos.
-Quando internados e ficam sozinhos no quarto, alteram o prontuário médico deixado na cama, mas mostrar que piorou.
- Presença frequente em diversos hospitais.
-Não gosta que o médico peça informações pessoais aos familiares.
- São pessoas com baixa autoestima e carente de atenção.
Outra situação é a Síndrome de Munchausen por Procuração -
quando a pessoa provoca sintomas de doenças - voluntária e deliberadamente- em um
filho por exemplo, colocando em risco a saúde da criança, para levá-la
inúmeras vezes ao hospital e ter atenção de toda equipe médica, causando
comoção de todos para si - através da criança- aparentando ser alguém
preocupada e cuidadosa quando na verdade, quer estar rodeada de atenção
e simpatia das pessoas.
Considerado como um tipo de abuso infantil, pois usa a criança como
ferramenta para chamar a atenção sobre si, explorando a situação ,
provocando realmente a doença na criança podendo então levá-la ao médico. Em todos os hospitais e postos de saúde, os médicos e atendentes já conhecem
essa situação que não é rara.
Algumas vezes, usam também um idoso ou alguém que cuida. Os sintomas que
foram provocados são tão reais que podem confundir médicos ou
enfermeiros e algumas vezes, só é revertido com a confissão de quem provocou a enfermidade - normalmente um dos
pais ou os dois.
Casos onde surge a desconfiança de alguém da família ou de um cuidador é importante que seja instalada câmera
escondida em pontos estratégicos da casa, para poder ter como prova,
pois a pessoa que provoca essa situação geralmente disfarça bem e
induz a criança ou idoso a fazer o que querem com a promessa de ser algo bom e
importante para que fique curado.
Existe também os casos onde
mendigos, andarilhos e pessoas solitárias chegam com queixas de doença e
dor no coração, porém o que querem na verdade é apenas atenção.
Depois de uma conversa mesmo que rápida, o toque para medir pressão ,
auscultar o coração e ouvir com atenção sua angústia a pessoa é encaminhado para a
Assistente Social que providencia um banho, uma roupa limpa e um bom
prato de comida e logo a pessoa se sente bem e já "sara" do que sentia.
Alerta para a Síndrome de Munchausen por procuração:
Ficar atento:
-Quando crianças são internadas diversas vezes com sintomas incomuns e que desaparecem na presença do médico;
-Ao fazer os exames, devido a insistência dos pais, o resultado não condiz com a queixa;
-Em exames de sangue e urina podem até ser encontrados substâncias químicas estranhas, que foram manipuladas deliberadamente;
-Quando só em casa os sintomas são exagerados e minimizam ao ser atendido no Pronto Socorro;
-No histórico da criança tem registro de irmãos que tiveram sintomas semelhantes e até de falecimento de irmãos em circunstâncias estranhas.
-Algumas vezes, o responsável pela criança trabalha na área da saúde ou tem conhecimento sobre diversas enfermidades e como provocar os sintomas..
Diagnóstico
De difícil diagnóstico, pois o paciente ou quem ele está tentando adoecer, normalmente já passou outras vezes pelo médico e cada vez apresenta sintomas de doenças diferentes nunca comprovadas na consulta . Quando se realiza os exames rotineiros, até se comprova substâncias químicas na urina ou sangue, porém que foram ingeridas por vontade própria ou convencida a pessoa que deveria tomar. Para descobrir essa fraude, vai da expertise do médico em determinar esses casos em que o paciente não está doente e sim carente de atenção, o mesmo acontece quando tenta adoecer uma criança ou idoso apenas para mostrar aos outros como é zeloso, preocupado com a saúde deles e que cuida com muita atenção, sendo que querem mesmo é despertar a condolência da equipe médica a seu favor.
Tratamento
O tratamento para as duas formas é feito em parceria de psiquiatra e psicólogo que mediante as investigações de exames laboratoriais e relatórios médicos de consultas anteriores e histórico psicológico do paciente irá confrontá-lo nas diversas situações com suporte de familiares . A terapia irá trabalhar acontecimentos importantes na vida da pessoa desde sua infância até situações pessoais traumáticas recentes que possam ter provocado stresse ou traumas, para formular uma real situação do paciente. É difícil efetuar o tratamento com eficiência, já que o paciente nem sempre está disposto a cooperar, se acha sempre "doente" e nunca admite o que está fazendo com sua saúde. Quando a equipe médica descobre o que está inventando o paciente muda de hospital . A depressão, ansiedade e angústia estão presente em todos os casos e a terapia para aliviar stresse traumáticos aliada a medicamentos ansiolíticos ajudam no controle da ansiedade do paciente,porém o problema de mentir sobre seu estado continua.
No caso de Síndrome de Munchausen por procuração, a criança além de ser tratada tanto física como emocionalmente, deve ser afastada do convívio do responsável que provoca os sintomas das doenças, para que a criança seja preservada e não correr o risco de incidentes e até de morte, que pode ser por envenenamento, complicações de excesso de medicamentos ou maus tratos para deixar marcas..
Diferença entre Hipocondria e Sindrome de Munchausen
Na Hipocondria o paciente por receio de ter certas doenças se auto medica e sem nenhuma prescrição médica, toma todo tipo de remédio que tem em casa ou que vê na farmácia e pode comprar sem receita médica. Quando está na sala de espera de um consultório aguardando para ser atendido, tudo que escuta as pessoas comentarem sobre outras doenças já fica pensando e logo começa sentir os sintomas e achar que também tem aquela doença. Vai inúmeras vezes fazer consultas e exames e até acredita estar mesmo doente, sente todos os sintomas - que são psicossomáticos - do que acredita estar acometido, mas os exames com resultado negativo trazem o alívio de que precisam e vão para casa aliviados, porém sempre acham necessidade de fazer exames preventivos e consultas de rotina, mesmo sem pedido por um médico ou ter algum sintoma...é apenas medo de adoecer.
Na Síndrome de Münchausen o comportamento é compulsivo e quando investigado por profissionais psiquiatra e/ou psicólogo chegam ao problemas de desordem emocional represado por situações vividas na infância ou na vida adulta que podem ser desde um abuso sexual, perda dos pais ou alguém muito próximo até algo pessoal e estressante da vida adulta que precisa ser tratado levando a essa carência de atenção e contato com outras pessoas.
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