O ódio é uma força propulsora que pode induzir a pessoa a um pensamento obsessivo de vingança que irá impedi-la de pensar em qualquer situação que não seja de destruir, esganar e até matar.
O ódio é uma carga alta de sentimentos destrutivos que impedem a pessoa de raciocinar com discernimento. Seu pensamento é apenas de exterminar o que a incomoda, então planeja e executa.
O ódio desorganiza os sentimentos, catalogando-os para situações reais ou imaginárias, induzindo a tomar atitudes que fortificam os pensamentos obsessivos para traçar uma meta de vingança. Esse comportamento irá conduzir uma nova rota de vida , delimitando os pensamentos apenas para execução do mal, estreitando sentimentos, apagando lembranças e desvirtuando vivências.
Dependendo do acontecimento, o ódio pela situação vivida leva a pessoa a despertar da situação onde era feita de fantoche por familiares, enganada por funcionários ou traída pelo companheiro fazendo que agora ela desvende o que não queria ver antes ou o que realmente não sabia que se passava, mas se a pessoa tem controle emocional, valores e princípios de vida, irá apenas se afastar do problema, corrigir o erro sem cometer atos de atrocidade.
Nesse caso, o ódio retira a pessoa do comodismo, abre horizontes, clareia pensamentos que estavam embotados e faz com que perceba que não é um ser dependente de outro, que não é limitado. Faz com que tenha noção que tem garra e pode seguir em frente, sem usar de vingança ou de atitudes pífias. O ódio nesse caso, fez um bem a essa pessoa que agora será capaz de seguir seu caminho, com novos propósitos e agora com uma nova meta a atingir.
Sigmund Freud escreveu pela primeira vez em 1930, sobre o conflito existente entre nossos impulsos agressivos e a repressão desses impulsos pela vida em sociedade, sendo que a força resultante entre os impulsos e a repressão gera a culpa, que é o que nos leva ao controle e, ainda assim, em momentos de cólera, ninguém estaria livre de cometer algum ato impensado e violento.
A raiva é um descontrole emocional que resulta num ato de ira momentânea onde a pessoa pode não tomar nenhuma atitude drástica em relação a quem a ofendeu, porém guarda mágoa e fica remoendo aquela situação indigesta por anos, sem conseguir resolver e nem perdoar o outro.
Nas crianças pequenas, pelo fato de não ter discernimento ainda estabelecido, quando ocorre alguma coisa que desperta esse sentimento, ela revida instantaneamente com uma mordida, puxão de cabelo, empurrão,tapas, murros ,beliscões ou crise de birra jogando coisas no chão.
Não adianta esconder quando a raiva aparece, fica revelado no semblante, no olhar, na postura corporal, na inquietação visível e até nas palavras que muitas vezes são agressivas e desinteligentes. É uma estratégia de nosso organismo frente a uma agressão, e isso é uma atitude normal. Tentar esconder ou disfarçar ocasiona um mal ainda pior. É preciso ser racional e não ter atitudes impulsivas nesse momento, pois são essas atitudes que irão trazer complicações em sua vida. Tente se acalmar e não revide. Reflita sobre o fato, só então o controle estará restabelecido.
Algumas vezes, quando o oponente não está na hora da raiva costuma-se descontar a carga negativa de cólera em quem está por perto, que quase sempre não tem nada a ver com o que provocou a situação.
Por exemplo, a mãe fica brava com alguma coisa que ficou sabendo do marido e se o filho grita ou deixa cair um copo, a mãe bate na criança com tanta força que pode chegar a machucar. Isso porque enquanto bate está despejando na criança o que está sentindo em relação ao marido.
Outra situação comum de raiva acontece no trânsito com provocações e intolerâncias e, se você for querer tirar satisfação e seguir o carro para descontar a provocação poderá atingir outro carro ou atropelar alguém no caminho. Portanto, cuidado com as reações nesse momento para não se arrepender depois.
Quando a explosão de raiva é desproporcional pode indicar um problema fisiológico, no córtex pré-frontal que é a área do cérebro responsável pelo controle de nossos impulsos e nesse caso é preciso uma avaliação psicológica e tratamento com terapia. Acredita-se que reações raivosas descontroladas podem estar ligadas a fatores de autoestima rebaixada e insatisfação consigo mesmo que elevam o nível de estresse, podendo provocar inquietações exageradas.
Nem sempre falar sobre o problema com familiares ou amigos poderá ajudar, pois tendem a ficar do lado de quem está sendo "injustiçado" e isso pode aumentar ainda mais a raiva contida em relação ao oponente. Procurar um profissional é a maneira mais assertiva.
18 de junho de 2015
10 de junho de 2015
Ciúme Patológico - Transtorno de Personalidade Paranóide (TESTE) -Luiza Gosuen
"O ciúme patológico é um medo que consome os pensamentos e tira a serenidade. É uma emoção negativa incontrolável de desconforto atitudinal causando uma necessidade de posse e controle sobre outra pessoa, podendo tais atitudes levar a comportamentos de se humilhar e até subestimar-se." Luiza Gosuen
O ciúme patológico é um medo que consome os pensamentos e tira a serenidade. É uma emoção negativa incontrolável de desconforto atitudinal causando uma necessidade de posse e controle sobre outra pessoa, podendo tais atitudes levar a comportamentos de se humilhar e até subestimar-se.
O ciúme doentio não deixa que a pessoa fique relaxada. O desejo obsessivo de controlar faz com que a pessoa, o tempo todo tenha impulsos de saber, direcionar os passos e os pensamentos da outra pessoa que julga amar, causando uma situação insustentável e desagradável que corrói qualquer tipo de relacionamento.
O ciúme doentio é sinal de insegurança onde a pessoa usa uma outra como ponte para conseguir atingir seu porto seguro. É na verdade uma situação extremamente egoísta que absorve tudo do outro para satisfazer seu desequilíbrio emocional , financeiro, social, intelectual e até psíquico.
De maneira absurda a pessoa que sofre desse mal não consegue se concentrar no trabalho, nos estudos e até mesmo em uma situação corriqueira do seu dia.
Se a pessoa simplesmente imaginar que seu parceiro não está sob seu domínio, isso causa-lhe uma angústia capaz de não conseguir fazer mais nada. Então acha um motivo banal para telefonar ou procurar pelas redes sociais - e faz isso várias vezes caso não consiga contato - e, de maneira instigante requer uma prestação de contas para saber o que a pessoa está pensando, o que está fazendo, quem está perto dela.
Os relacionamentos afetivos que são construídos sem sustentabilidade e sem confiança são relacionamentos fragilizados e são neles que surgem esse tipo de ciúme obsessivo que gera insegurança, tensão, palavras desinteligentes, atitudes que magoam e que proporcionam momentos tortuosos de brigas e discussões exigindo "prova de amor", porém causam feridas profundas que em algum momento sangrará causando rompimento de maneira irreversível.
O ciúme doentio que desconfia e controla, não é prova de amor. É uma forma grave de egoísmo disfarçado
de bem querer.Um transtorno comportamental patológico que, se não tratado, irá bloquear e destruir todos os relacionamentos que a pessoa tiver.
O amor sereno e constante é que gera harmonia e estabilidade. Cultivado na confiança e compartilhado nos momentos vividos de modo maduro e seguro. Demonstrar cuidado, atenção e zelo é a forma eficaz de se importar com seu parceiro e externar que você pensa com carinho e quer desfrutar de sua companhia com prazer e bom-humor. Este é um relacionamento maduro e o ciúme zeloso é saudável.
O coração é solo sagrado que se guarda apenas o bem, a ternura, os carinhos. E dentro dele, só você tem a chave, ninguém pode entrar, apenas o amor.
Tipos de pessoas ciumentas
* Zelosos - São as pessoas que estão na faixa considerada de ciúme normal, pois tem o companheiro como alguém que quer bem, que confia, deseja seu sucesso, compartilha momentos de maneira saudável.
*Enciumados - Ficam de cara amarrada por pequena bobagens, mas não fazem escândalos. Conseguem superar a infantilidade e logo fica tudo bem.
*Escandalosos - Fazem escândalos e dão "shows" perante outras pessoas. Sentem ciúmes até de namoradas antigas. Se descobre que ele está com outra namorada, vai querer saber e colocar defeito mesmo não sendo mais seu namorado, então entra em contato apenas com desculpa de especular.
* Deprimidos - O tipo da pessoa chata. Se fazem de vítima para conseguir atenção o tempo todo.Chega a fingir que está doente para chamar a atenção do parceiro e fazê-lo se sentir culpado pela doença dela.
* Fóbicos - Criam caso com tudo. As mínimas coisas são motivos para brigar e desconfiar. Gostam de confrontar as namoradas antigas e mostrar que agora ela é a "dona". Querem a todo custo mostrar sua posse para as outras, mas evitam apresentar seu companheiro para outras mulheres. Criticam a roupa e o jeito de outras mulheres. Para ela todas tem defeitos. Se tiverem oportunidade, seguem de carro para ver onde o parceiro vai, se vai mesmo para o trabalho.
* Paranoícos - São aqueles que chegam a conferir o tempo, se esteve ao celular ou redes sociais com outras pessoas. Querem saber com quem falou e o que conversaram. Se tiverem oportunidade, vasculham carteira ou bolsa, verificam as mensagens e todas as ligações no celular. E os casados, chegam a conferir até faturas do cartão de crédito e talões de cheque para controlar no que está gastando , ficam à espreita na extensão do telefone. controlam a quilometragem do carro para ver onde tem ido. Cheiram as roupas para ver se tem algum perfume e procuram marcas de batom.
* Patológicos - Manifestam desconfiança o tempo todo. Têm certeza que o parceiro a está traindo, mesmo que nunca tenha tido motivos ou provas concretas. Podem chegar a níveis extremos e cometer suicídio como forma de mostrar que não conseguem superar essa desconfiança, que não aceitam perder e que a culpa será do parceiro pelo seu ato. Ou em outra circunstância extrema, podem cometer assassinato como forma de não deixar que ninguém mais possa compartilhar relacionamento com seu parceiro e que será punido pelo ato de traição que cometeu ou que julga ter cometido.
Sintomas físicos ou fisiológicos da pessoa com ciúmes:
* Insônia com pensamentos constantes de desconfiança
* Boca seca ou salivação excessiva
* Taquicardia
* Aumento ou perda do apetite
* Dores nos músculos e articulações
* Depressão e baixa Autoestima
* Sensação de aperto no peito e choro fácil
Teste: Você é ciumento(a)?
Válido para homens e mulheres, o teste a seguir lhe possibilitará descobrir em que grau você se situa no “grupo de ciumentos”.
Responda às questões com sinceridade, marcando a alternativa que mais se aproxima de sua possível reação frente a situações pelas quais você já passou.
No final do teste, você confere o resultado.
1 – Sua(seu) parceira(o) esquece o telefone celular com você. O que você faz?
a) Guarda para ela(e), esperando tranquilamente a primeira oportunidade para avisá-la(o) do esquecimento.
b) Passa pela sua cabeça mexer no aparelho, com o objetivo de tentar descobrir para quem ou de quem ela(e) recebeu ligações. Mas você abandona essa ideia por considerá-la muito invasiva e esquece o assunto.
c) Vasculha todas as opções do telefone, procurando por nome de pessoas que possam ser “suspeitas” e, se encontra alguém que você não conhece, fica aflito(a) imaginando ser um(a) possível paquera.
d) Mexe sem parar no telefone até encontrar o nome de alguém que você não conhece ou que imagina ser capaz de paquerar sua(seu) parceira(o) e, na sequência, passa a ter certeza de que eles têm um caso.
2 – Num restaurante ou num bar, sua(seu) parceira(o)pede licença para ir ao banheiro. Você:
a) Observa se, no caminho até o banheiro, alguém a(o) aborda ou incomoda, tranquilizando-se ao ver que nada acontece, mesmo perdendo-a(o) de vista.
b) Fica observando e, caso ela(e) pare para conversar com alguém, você sente uma “fisgada no estômago”, mas fica na sua e espera a volta dela(e) e pergunta, numa boa, quem era a pessoa.
c) Fica vigiando se ela(e) está olhando para os lados e, caso encontre e pare para falar com alguém, pensa que é uma paquera, ocasião em que você já se preparar par ir “tirar satisfações”.
d) Acredita que ela(e) está mentindo para você e que a ida ao banheiro foi só um pretexto para se encontrar com outro(a).
3 – Sua(seu) parceira(o) comunica que terá que viajar a negócios por dois ou mais dias:
a) Você pergunta se ela(e) precisa de alguma ajuda sua, deseja-lhe boa viagem e boa sorte nos contatos.
b) Sente certo desconforto e pede mais detalhes da viagem. Quer saber com quem vai viajar, com quem vai se encontrar lá, onde vai ficar hospedada(o), qual é o telefone de lá.
c) Você se sente ameaçado(a) com a possibilidade de ela(e) encontrar na viagem alguém que possa vir a abalar a relação de vocês e pensa “é... ocasião faz o ladrão”.
d) Você acha que ela(e) está mentindo, ou está usando a viagem como pretexto ou marcou com alguém de se encontrar por lá.
4 – Quando sua(seu) parceira(o) volta de viagem, você reage da seguinte maneira:
a) Recebe-a (o) e pergunta como foi, com atitudes carinhosas, realmente curioso(a) sobre o acontecido, vibrando com o sucesso e se entristecendo com o fracasso.
b) Recebe-a(o) bem, mas quer saber o que aconteceu por lá. Com quem esteve, onde foi, como eram as pessoas, passa levemente por sua cabeça se ela(e) conheceu alguém “muito interessante” e até brinca com este pensamento.
c) Recebe-a(o) desconfiado(a). Quer checar evidências de ter havido ou não traição. Fuça os bolsos, checa os recados do celular, desarruma a mala e faz uma série de perguntas.
d) Recebe-a(o) com agressividade. Faz acusações, ameaças e não acredita no que ela(e) está dizendo.
5 – Ao passear/fazer compras com sua(seu) parceira(o) no shopping center:
a) Você caminha espontaneamente e chama a atenção dela(e) para lojas de que ela(e) gosta e a(o) apóia caso queira fazer alguma compra.
b) Ao entrar em uma loja, com um(a) vendedor(a) atraente, você presta mais atenção na maneira como conversam do que na compra em si.
c) Nem entra em uma loja onde perceba que tem alguém atraente. Procura outro caminho e fica “emburrado(a)”.
d) Você anda o tempo todo desconfiado de que sua(seu) parceira está olhando e sendo olhado por todo mundo que passa e mantém o seu próprio olhar “pulando de um lado para outro”, desconfiando de todo mundo.
6 – Em um evento, sua(seu) parceira(o) e você veem um ex-namorado(a) dela(e):
a) Você assinala a presença e reage naturalmente a uma eventual conversa de ambos.
b) Você não fica indiferente à presença e chama a atenção de sua(seu) parceira(o) para você.
c) Você fica perturbado(a), quer ir embora ou cria situação de confronto, com a(o) sua(seu) parceira(o) ou a(o) ex, podendo chegar ao extremo de “armar o barraco”.
d) Você fica transtornado(a). Imagina que exista uma trama entre eles e pode ter atitudes destemperadas, como agressões verbais ou físicas.
7 – Você entra em um aposento e sua parceira(o) está desligando o telefone:
a) Você simplesmente pergunta quem era.
b) Você pergunta quem era em um tom especulativo e quer saber o teor da conversa.
c) Na primeira oportunidade, você vai checar com quem estava falando (“rediscando” o telefone, por exemplo), independente da resposta dada.
d) Você tem certeza que ela(e) desligou porque estava conversando com alguém com quem “tem um caso”.
8 – Sua(seu) parceira(o) tem um encontro habitual com amigos do mesmo sexo, o que, obviamente, não o(a) inclui. Saem para divertir-se, jogar conversa fora, tomar um chope, para um jogo de futebol...
a) Você a(o) incentiva e acha natural que tenha esse espaço dela(e): afinal você também tem esse hábito.
b) Considera natural, desde que saiba com quem vai sair, aonde vai e como pode localizá-la(o).
c) Você não gosta dessa prática, mas se vê obrigado a aceitá-la. Controla o horário de chegada e liga durante o encontro, no bip ou celular, para se certificar de que sua(seu) parceira(o) está mesmo com os amigos. No limite, chega de surpresa ao local, para uma “blitz”.
d) Não admite a prática e é capaz de atos extremos para impedi-la(o) de sair, acusando-a(o) de estar saindo para se encontrar com o(a) outro(a).
9 – Sua(seu) parceira(o) se atrasa para voltar para casa ou para um encontro com você:
a) Você se preocupa e pensa que algo desconfortável possa ter acontecido. Quando ela(e) chega, sente alívio.
b) Você se preocupa. Passa pela sua cabeça desde que possa ter ocorrido um transtorno até uma leve desconfiança de que algo ameaçador para a relação possa estar acontecendo. Quando ela(e) chega, você pede para explicar e acredita no que ela(e) diz.
c) Fica com raiva e imagina que ela(e) está se divertindo em algum canto com uma pessoa que ofereça perigo à relação de vocês. Recebe-a(o) de maneira áspera e desconfiada.
(d)Tem certeza de que está sendo traído(a) e a(o) recebe de maneira extremamente agressiva.
10 – Sua(seu) parceira(o) começa, paulatinamente, a fazer elogios freqüentes a um(a) novo(a) colega de trabalho:
a) Você fica atento(a), procura conhecer essa pessoa e questiona, de maneira franca, sua(seu) parceira(o) tentando entender o que a(o) fascina nessa pessoa.
b) Você logo imagina que essa nova pessoa é um(a) possível concorrente, trata logo de se apresentar a ela, procura detalhes que possam diminuir seu brilhantismo e, sempre que pode, os menciona.
c) Deduz rapidamente que é óbvio que sua(seu) parceira(o) já está seduzida(o) por aquele “Don Juan de araque” (ou aquela”sirigaita”) e parte para o confronto direto, chegando a ligar para o escritório e perguntar o que ele(a) quer com sua(seu) parceira(o).
d) Conclui que, se ela(e) está falando muito da(o) outro(a) é porque eles já têm um caso há muito tempo. Como consequência, entra em depressão ou o agride física ou verbalmente na primeira oportunidade.
11 – Por um acaso qualquer, você passa pelo escritório de sua(seu) parceira(o) e ela(e) não chegou do almoço. Enquanto a(o) você espera, toca o telefone, você o atende, e uma pessoa (do outro sexo) procura por ela(e) sem se identificar, desligando quando você insiste em saber quem era:
a) Quando sua(seu) parceira(o) chega, você a(o) recebe normalmente, conta que estava de passagem e simplesmente relata que atendeu àquele telefonema.
b) Assim que sua(seu) parceira(o) chega, você finge que está tudo bem, espera ela(e) contar sobre o almoço e lhe pergunta, “como não quer nada”, se ela(e) tem recebido telefonemas de alguém que não possa se identificar claramente.
c) Você não consegue disfarçar sua inquietação e, assim que ela(e) chega, vai logo perguntando quem é que tem ligado para ela(e) “às escondidas” no escritório e fica esperando para ver se ela(e) fica embaraçada(o) ou se atrapalha nas respostas para “cair de pau” em cima dela(e).
d) Você a(o) recebe irado(a), afirmando que atendeu um telefonema do(a) amante dela(e) e que não adianta mais ela(e) disfarçar, porque, agora, você sabe de tudo.
12 – Sua(seu) parceira(o) guarda fotos e cartas de antigos(as) namorados(as).
a) Você acha isso natural, por faz parte da história dela(e) e nem se lembra deste fato.
b) Você concorda que “todo mundo tem uma história”, mas toda vez que abre a porta do armário, onde estão guardadas as “relíquias do passado”, sente um certo desconforto.
c) Você não admite que ela(e) tenha aquelas “lembranças” guardadas e, por conta disso, começa a brigar e exige, como “prova de amor por você”, que ele (a) as destrua.
d) Se ela(e) ainda guarda estas fotos e cartas é porque ainda tem “alguma coisa a ver” com estas pessoas e, na primeira oportunidade, você mesmo(a) destrói tudo o que ela(e) tinha guardado.
13 – Você conhece bem a história pregressa de sua(seu) parceira(o) e sabe que ela(e) teve alguns ou vários relacionamentos anteriores:
a) Você encara isso com naturalidade, pois reconhece que “o que passou, passou” e que “o importante não é ser o primeiro, mas o último” (de verdade!).
b) Você não se sente confortável com esse passado, evita falar nele e, se eventualmente algum assunto sobre isso vem à tona, você não gosta.
c) Você se sente bastante incomodado(a)com esse passado, insiste em saber detalhes e, depois, fica “remoendo” ao imaginar cenas “torturantes de amor e sexo” entre sua(seu) parceira(o) e antigos(as) companheiros(as).
d) Você acaba não suportando a ideia de que sua(seu) parceira(o) tenha tido outros envolvimentos afetivo-sexuais anteriormente e isso é motivo para romper o relacionamento.
14 – Chega o Natal ou outra data importante e, tanto sua família de origem quanto a dela(e) farão um jantar especial neste dia, no mesmo horário:
a) Você conversa bastante com ela(e) sobre isso e chegam a um consenso sobre qual a melhor atitude a tomar, ponderando os prós e os contras de irem juntos a um ou outro evento ou mesmo de irem cada um para o seu, sem nenhum problema.
b) Você fica bastante incomodado(a) com essa situação e resolve dividir o tempo entre um e outro evento, não ficando, de verdade, em nenhum deles, mesmo tendo que enfrentar “a ira da sogra e da sua mãe”, para não se sentir excluído(a).
c) Você não aceita, em hipótese alguma, discutir o assunto e diz que desde que ela(e) o(a) escolheu para companheiro(a), não há mais nada que o(a) obrigue a obedecer às “imposições de sua mãe” e que vocês vão passar juntos e sozinhos de qualquer maneira. Ante a recusa dela(e) chega a ameaçar: “Você tem que decidir, de uma vez por todas, entre ela ou eu”.
d) Você liga para a sua sogra e lhe diz “meia dúzia de verdades”, falando que ela faz isso de propósito só para criar caso e acaba brigando feio com ela e com sua(seu) parceira(o).
15 – Acaba de nascer o primeiro filho do casal e você percebe que sua(seu) parceira(o) está dando muito mais atenção ao bebezinho do que a você:
a) Você acha que é assim mesmo, pois, afinal, você mesmo(a) está encantado(a) com o novo ser e acredita que em breve tudo voltará ao normal.
b) logo após os primeiros dias de encantamento, você fica incomodado(a) com a atenção demasiada que sua companheira(o) dá ao bebê e fala com ela(e) sobre isso.
c) Você acha que sua(seu) parceira(o) está exagerando ao dar tanta atenção assim ao bebê e começa a chantagear para chamar a atenção para você.
d) Você não suporta que ela(e) esteja dedicando-se assim tão intensamente ao bebê e percebe que foi usado(a) apenas como uma “fábrica” para que ela(e) satisfizesse o desejo de ter um filho e que, agora, ela(e) não quer mais saber de você, pois não precisa mais.
16 – Um casal de primos, por parte de sua(seu) parceira(o), acaba de ter um bebê e convida apenas ela(e) para ser madrinha(padrinho), formando par com um(a) outro(a) primo(a) que já foi namorado(a) de sua(seu) parceira(o):
a) Você não acha isso elegante, conversa com sua(seu) parceira(o) sobre o fato, mas entende que a relação dos primos é mais forte, antiga e respeita.
b) Você acha isso uma “ falta de educação”, fica ressentido(a) por ter sido excluído(a), manifesta para sua(seu) parceira(o) seu descontentamento, mas não deixa de ir ao batizado nem rompe a amizade com os tais primos.
c) Você acha isso simplesmente um absurdo, não admite que sua(seu) parceira(o) aceite o convite, briga com ela(e) por ter cogitado essa ideia e rompe com os primos.
(d)Agora você teve a prova definitiva de que a família dela(e) não gosta mesmo de você e quer vê-lo(a) afastado(a) de tudo, considerando que essa história de convidar os dois para serem padrinhos é apenas mais um ardil para que eles fiquem juntos, pois nunca deixaram de se gostar.
17 – Você percebe que sua(seu) parceira(o) está recebendo um tratamento diferenciado por parte do(a) chefe dela(e):
a) Você não deixa de notar isso e comentar com sua(seu) parceira(o), mas confia nela(e) e acredita que tal tratamento poderá beneficiá-la(o) no trabalho.
b) Sente-se incomodado(a), mas tenta “segurar a onda”, apenas comentando o fato com sua(seu) parceira(o) e deixando claro que você está percebendo este fato.
c) Você não aguenta isso e não consegue tirar da sua cabeça que, mais cedo ou mais tarde, sua(seu) parceira(o) vai cair no do(a) chefe e ter um caso com ele(a); passa, então, a ter constantes brigas em razão disso.
d) Você conclui que, se há esse tratamento diferenciado, é porque já existe uma intimidade entre os dois e não há dúvidas de que eles estão tendo um caso.
18 – Sua(seu) parceira(o) é leitor habitual ou até mesmo assinante de revistas eróticas:
a) Você acha curioso que ela(e) tenha este hábito, mas entende isso com naturalidade e até compartilha da leitura e comentários sobre o conteúdo das revistas.
b) Você sente que não dá mesmo para competir com aqueles(as) modelos de corpos esculturais e procura se aprimorar fisicamente e/ou até brinca com este fato.
c) Você acha isso um “absurdo” e não suporta que ela(e) veja estas fotos, pois isso é uma ofensa a você: proíbe-a(o) de ter aquelas revistas.
d) Você se sente verdadeiramente traído(a) por sua(seu) parceira(o) e acredita que ela(e) tem este hábito como pretexto para procurar outras pessoas como se estas revistas fossem um “catálogo de garotos(as) de programa”.
19 – Sua(seu) parceira(o) deixa cair um papel da carteira e, ao pegá-lo do chão, você encontra o cartão de visitas de outra pessoa do sexo oposto:
a) Você pergunta quem é a pessoa, aceita naturalmente a resposta e esquece o assunto.
b) Você imagina que o cartão possa ser de um(a) paquera, questiona sua(seu) parceira(o), mas aceita a explicação de que se trata de alguém relacionado à atividade profissional dela(e).
c) Você fica “com a pulga atrás da orelha” e não aceita as explicações dela(e), briga por causa disso e chega até a ligar para a pessoa do cartão para saber o que ela quer com sua(seu) parceira(o).
d) Ah!!! Finalmente você encontrou a prova definitiva de que seu(sua) parceiro(a) está traindo você e não há argumento que o(a) faça pensar o contrário.
20 – Você recebe uma carta anônima de um(a) amigo(a), revelando que sua(seu) parceira(o) tem um caso com alguém:
a) Você mostra a carta para ela(e) e acredita nas explicações dela(e) de que se trata de alguém querendo desestabilizar a relação de vocês e ambos de comprometem a tentar descobrir quem fez isso, mas não se dão ao trabalho de mudar a rotina de vocês.
b) Você fica chocado(a) com o fato, tenta encontrar motivos para que pudesse haver a traição e conversa com sua(seu) parceira(o) sobre a carta, procurando entender o que isso significa de verdade.
c) Você quase tem um “colapso nervoso” e, na primeira oportunidade, esfrega a carta na cara dela(e), exigindo e insistindo em querer saber quem é este cafajeste (ou esta sirigaita) para quem ela(e), no mínimo, anda dando bola, havendo, portanto, motivos para alguém escrever aquela carta.
d) Agora sim, você tem a prova absoluta da traição dela(e) e não quer mais nem conversar sobre isso. Parte para a agressão física e verbal e, igualmente, para o rompimento da relação, sem dar nenhum ouvido às explicações que ela(e) possa fornecer.
Resultado (veja em suas respostas qual alternativa você marcou mais - A, B, C ou D e confira o resultado)
Maioria A:
Você está na faixa da normalidade . É do tipo ZELOSO E ENCIUMADO, que manifesta um sentimento saudável, normal, de verdadeiro zelo, cuidado, que está intimamente relacionado ao amor, uma vez que é um sentimento altruísta, isto é, voltado para o outro, para o bem-estar, para sua felicidade. Exige, muitas vezes, como no verdadeiro amor, um ato extremamente difícil que é renúncia de seu próprio desejo em benefício do outro. É também uma situação de real preocupação com o ser amado. Alguma inseguranças que são superadas quando você deixa as bobagens de lado
Maioria B:
Você está na faixa de "atenção". Esta portanto, entre a classificação dos tipos ESCANDALOSOS E DEPRIMIDOS, no qual o ciúme se manifesta de maneira transitória, surgindo quando há uma ameaça supostamente real à relação e coloca a pessoa em estado de alerta e competição com um terceiro. Embora muitas vezes com comportamentos infantis ou excessivos, revela, bem no íntimo, que, nesses momentos, suas fraquezas, algum complexo de inferioridade ou mesmo um sentimento real de inferioridade possam estar aflorando e deixa à mostra um ponto da personalidade do enciumado que merece ser, se não cuidado, talvez trabalhado melhor com terapia psicológica, pois não são comportamentos adequados.
Maioria C:
Você enquadra-se entre os tipos FÓBICOS E PARANÓICOS. Estes estados independem de haver ou não evidência da ameaça e tem como base, exclusivamente, a fantasia, o medo muitas vezes infundado de ser traído ou trocado por outro. É um sentimento egoísta, voltado para si mesmo, isto é, seu foco é o seu amor próprio, sua insegurança, suas dificuldades e sua necessidade de ser protegido e de manter o outro sob seu controle. Muitas vezes, dependendo da forma como se manifestam (com violência, extravagância ou raiva) podem ter como base um transtorno até mesmo de base neurótica, que precisa de tratamento psiquiátrico.
Maioria D:
Procure imediatamente ajuda especializada. Neste caso, que compreende o tipo PATOLÓGICO, há, sem dúvida, um grave distúrbio psiquiátrico que transforma a fantasia em suposta realidade, sem nenhum dado de evidência, ou simplesmente distorcendo toda a realidade. Pertence efetivamente ao campo da psicopatologia e muitas vezes estão frequentemente associado ao uso abusivo de drogas, como álcool e a cocaína, ou a demências originadas de doenças neurológicas graves, como o Parkinson e o Alzheimer, entre outras. O acompanhamento psiquiátrico é recomendado. Exige um tratamento psicoterápico e medicamento urgente.
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