20 de março de 2015

Transtorno de Borderline - (TESTE) - Luiza Gosuen


Transtorno de Personalidade Borderline é um  quadro grave de transtorno de personalidade caracterizado por descontrole emocional, conhecido também por Personalidade Limitrofe (na borda, no limite).

Caracterizado por raciocínio “oito ou oitenta”, relações caóticas, sempre nos extremos.
Esses pacientes manifestam sintomas diversos, podendo apresentar ataques de pânico. Ora apresentam sentimentos de entusiasmo e em seguida ter um vazio enorme.
Quase sempre com comportamento briguento, impulsivo, tendência a manipular as pessoas, medo de abandono e sentimentos crônicos de tédio e raiva. Por vezes, o transtorno é confundido com Depressão ou Transtorno Afetivo Bipolar.

O Transtorno Borderline é um grave distúrbio que afeta drasticamente a vida do paciente causando prejuízos significativos tanto ao indivíduo como à sua família. Estudos indicam, quase sempre, uma infância traumática.

A personalidade imatura apresenta comportamentos e atitudes típicas como impaciência, intolerância às frustrações, egoísmo excessivo, auto-estima inflada. Exibicionismo e pouca consideração com os sentimentos alheios são atitudes comuns. Quase sempre se achando superior e melhor que os outros, falta de respeito e educação também são peculiares. Nota-se ainda, impulsividade, falsa hiperatividade e produtividade, comportamento muito infantil. Em alguns casos, propensos a atos antissociais como furtos e até pequenos delitos. 

Indivíduos que sofrem do Transtorno de Personalidade Borderline tendem a afastar as pessoas de quem mais precisam por serem muito exigentes de atenção e excessivamente manipuladores. Alguns podem apresentar traços de masoquismo e sadismo como forma de chamar a atenção. São como crianças em um corpo de adulto e não toleram limites. 

Quando revelam imaturidade emocional são extremamente impacientes, não sabem esperar, suas recompensas devem ser sempre imediatas, não toleram frustrações e tendem a colocar a culpa sempre nos outros. Isto acontece porque pacientes com Borderline geralmente sofreram algum tipo de privação, trauma como separação ou perda dos pais, abuso sexual ou emocional,  violência física. Fica como que um bloqueio nessa etapa da vida. Podem ser revoltados, e frequentemente descontam suas carências nas pessoas próximas de seus relacionamentos.

O paciente com Borderline é insaciável em termos de atenção, cuidado e carinho.Eles sempre querem mais do que realmente têm. Por mais que recebam afeto, querem mais do que recebem. Se tornam  mal agradecidos e entediados com tudo. Nada agrada.

São instáveis emocionalmente, não conseguem manter equilíbrio em situações de tensões ou estresse. 
O humor está sempre alternando com atitudes ansiosas e reações grosseiras. Costumam ser  "reclamões", briguentos, mas em algumas situações podem ser pessoas docemente tímidas. .

O Borderline pode confundir carência emocional com paixão e transferir para relacionamentos amorosos a sua instabilidade emocional com ciúmes exagerados ou sentimentos possessivos, mostrando-se muito egocêntrico, acha que o outro tem obrigação de estar com ele o tempo todo e que tudo que faça deve ser sempre e apenas para ele, pois senão se sente abandonado e ameaça o outro com atitudes infantis.

Caso tenha um encontro e se esse encontro for cancelado por algum motivo, fica furioso ou entram em pânico, partindo frequentemente para manipulações e ameaças emocionais, podendo até fazer escândalos por besteiras em locais público. 

São pessoas manipuladoras que, quando estão na sociedade podem ser de um jeito e quando estão a sós são de outra maneira. Sua capacidade de esconder o transtorno faz com que sejam vistos, superficialmente, como se não tivessem nada, entretanto suas vidas são sofríveis e um verdadeiro inferno dissimulado.
Pessoas com o transtorno oscilam entre um comportamento adulto e um comportamento infantil, capazes de chantagens, desconfianças e atenção exclusiva.

O paciente Borderline  precisa encontrar um protetor, alguém que nunca o deixe. Para isso, ele "testa" as pessoas  com manipulações, maus tratos e discussões para saber se realmente nunca serão abandonados. Surge então a questão da tolerância  e das pessoas aceitarem ser manipuladas, o que geralmente não acorre pois estão sempre insatisfeitos e precisando cada vez mais de atenção, carinho, apoio, cuidados  e mimos. Sente-se desvalorizados.  São pessoas com baixíssima autoestima, querendo sempre receber cuidado e atenção.

Com quem ele escolher para ser seu cuidador, pode se mostrar super satisfeito e feliz, porém, se o cuidador precisar se ausentar, o paciente muda de um humor eufórico para raivoso imediatamente e até entra em Depressão. Seus atos auto-destrutivos podem aumentar de intensidade, com ameaças, palavras raivosas e até, em alguns casos com tentativas suicidas, despersonalização e desrealização e outros comportamentos extremos.

São pessoas confusas, com opiniões que mudam de maneira inesperada. Dizem uma coisa, mas em seguida mudam de ideia  e já não querem mais ou mudam de opinião. Seus gostos também são inconstantes. Ao mesmo tempo que gostam muito de uma coisa, em seguida podem enjoar  e não querer mais.
Tendem a ter baixa tolerância às críticas e levar sempre para o lado pessoal, provocando acessos de mau humor, irritabilidade e acusações. Por serem inseguros acabam sendo muito ciumentos, o que os tornam quase sempre sozinhos.

Borderlines, caracteristicamente, apresentam dificuldade de convívio em grupo, exatamente por não terem o controle das emoções. Quase sempre provocam conflitos com amigos, namorados e familiares, por demonstrações de possessividades e medo de serem abandonados. Com frequência armam confusão com demonstrações de agressividade, ironia, xingamentos e até criar casos e "barracos", deixando as pessoas desconfortáveis com tais comportamentos.

Esses pacientes no geral são superficialmente adoráveis e simpáticos com pessoas que ainda não os conhecem porém, com pessoas de sua grande intimidade são irritantes, mal-humorados. Não conseguem manter um bom relacionamento entre seus familiares que os consideram estressados, pessoas "de lua" e imprevisíveis. Ao longo de um dia apresentam diversos tipos de comportamento, o que é extremamente desgastante para quem é de seu convívio diário. Estão sempre no extremo. Numa hora estão amando tudo e daqui a pouco estão odiando tudo.

Repetem o erro, nunca aprendendo com seus erros.
São pessoas que não têm necessidade, eles têm urgência.
De forma geral, o Transtorno de Personalidade Borderline é tido como um dos transtornos mentais mais devastadores, sobretudo na área de relacionamentos interpessoais, e o distúrbio também é um dos mais difíceis de ser tratado. 

Avalie sua personalidade e faça um Teste de Personalidade Borderline

Instruções: Este teste de personalidade foi concebido para ajudar a entender seu comportamento caso seja, Transtorno da Personalidade Borderline. Para cada item, indicar como quanto você concorda ou discorda da afirmação na frase. Procure responder este teste de personalidade com a verdade para o resultado ser  mais preciso.

1. Eu quase sempre me sinto “vazio”
a) discordo totalmente               b) discordo
c) nem concordo nem discordo   d) concordo   e) concordo totalmente

2. Acho que muitas vezes faço um ou mais dos seguintes procedimentos:
Dirigir de forma imprudente,  praticar sexo inseguro, abusar de álcool ou drogas, comer compulsivamente, jogar compulsivamente, gastar dinheiro sem controle
a) discordo totalmente              b) discordo  
c) nem concordo nem discordo  d) concordo    e) concordo totalmente

3. Às vezes, quando estou estressada – especialmente quando sinto que alguém está me rejeitando, eu fico muito paranóica.
a) discordo totalmente.             b) discordo    
c) nem concordo nem discordo  d) concordo      e) concordo totalmente

4. Eu muitas vezes espero demais das pessoas, especialmente quando eu desejo compartilhar detalhes mais íntimos com estas pessoas. Mas muitas vezes eu sinto que estas mesmas pessoas não se importam o suficiente comigo.
a) discordo totalmente              b)discordo       
c) nem concordo nem discordo  d) concordo        e) concordo totalmente

5. Às vezes, fico muito irado, extremamente sarcástico e amargo, e sinto
que tenho muita dificuldade em controlar essa raiva.
a) discordo totalmente            b)discordo           c) nem concordo nem discordo 
d) concordo                           e) concordo totalmente

6. Eu já tive comportamentos de auto-mutilação, auto-agressão, ou pensamentos suicidas, ou ainda com gestos ou ameaças contra minha pessoa.
a) discordo totalmente              b)discordo         
c) nem concordo nem discordo  d) concordo        e) concordo totalmente

7. Muitas vezes experimentei súbitas mudanças na maneira como eu olho para mim e para minha vida, a ponto de querer mudar completamente meus objetivos, valores e foco na carreira.
a) discordo totalmente            b)discordo           c) nem concordo nem discordo 
d) concordo                           e) concordo totalmente

8. Estou muitas vezes com medo que os outros vão me abandonar ou me deixar, então eu faço esforços frenéticos para evitar esse abandono (mesmo quando não é real).
a) discordo totalmente          b)discordo           c) nem concordo nem discordo 
d) concordo                         e) concordo totalmente

9. Meu humor pode alternar entre períodos de extrema ansiedade, depressão ou irritabilidade em apenas algumas horas ou dias.
a) discordo totalmente          b)discordo           c) nem concordo nem discordo 
d) concordo                         e) concordo totalmente

10. Meu ponto de vista sobre os outros – especialmente aqueles que me importam – pode mudar dramaticamente sem qualquer aviso.
a) discordo totalmente          b)discordo           c) nem concordo nem discordo 
d) concordo                         e) concordo totalmente

11. Eu diria que a maioria dos meus relacionamentos amorosos têm sido muito intenso, mas não muito estável.
a) discordo totalmente          b)discordo           c) nem concordo nem discordo 
d) concordo                         e) concordo totalmente

12. Atualmente estou enfrentando problemas suficientes na minha vida que está impactando negativamente a minha capacidade de ir à escola, trabalho, estar com amigos ou família, ou ter um relacionamento romântico.
a) discordo totalmente          b)discordo           c) nem concordo nem discordo 
d) concordo                         e) concordo totalmente

Revise suas respostas antes de conferir o resultado
Para cada resposta com a letra A, some 0 ponto
Para cada resposta com a letra B, some 1 ponto
Para cada resposta com a letra C, some 2 pontos
Para cada resposta com a letra D, some 3 pontos
Para cada resposta com a letra E,  some 4 pontos

RESULTADO E ESCORE
Acima de 34 pontos - Pessoa apresenta sérios indícios do Transtorno.
Resultado entre 28 a 33 pontos - Pessoa apresenta alguns indícios do Transtorno Borderline com pouco controle em seu comportamento e certa impulsividade em suas atitudes.
Resultado entre 21 e 27 pontos- Pessoa com baixa impulsividade, mas em alguns momentos foge do controle.
Resultado entre 15 e 20 pontos - Pessoa consegue manter controle sobre seus impulsos e consegue fazer valer sua vontade e opinião.
Resultado menor que 15 pontos- Pessoa acomodada, que muitas vezes pode deixar de se colocar com receio de ser mal compreendida, ou pertence a um círculo de relacionamentos no qual se sente bem e com grande compartilhamento de opiniões. Nada lhe é cobrado.

Obs: Esta não é uma ferramenta de diagnóstico!
É apenas um instrumento complementar na avaliação de Personalidade Borderline


Por favor, consulte um profissional de saúde mental, se você sente que precisa de mais assistência.

****Veja também:  Transtorno Afetivo Bipolar (teste)

http://luizagosuen.blogspot.com.br/2015/02/transtorno-afetivo-bipolar-luiza-gosuen.html

Ciume Patológico - Transtorno de Personalidade Paranóide (Teste)

http://luizagosuen.blogspot.com.br/2015/06/ciume-patologico-transtorno-de.html

13 de março de 2015

Transtorno da Ansiedade e Depressão- (TESTE) - Luiza Gosuen


Transtorno de Ansiedade

Em nosso cotidiano cada vez mais estressante, passamos por situações de constante ansiedade, desde o trânsito caótico até o pânico de parar no semáforo e sofrer um assalto.
E até em casa assistindo a televisão, numa situação aparentemente inocente, a ansiedade nos rodeia através da mídia que insiste a todo instante que sua casa é pequena, que seus móveis são antiquados, que seu aparelho de som é antigo e todas estas informações vão formando uma  certa aflição que se transforma em uma necessidade de trocar tudo em sua casa, para que a pessoa se sinta socialmente aceita e dentro dos “padrões” que a sociedade quer formar. Se você muda de canal, a questão agora é o visual. É preciso ter um corpo perfeito, nariz de princesa, seios avantajados, barriga chapada e então outra aflição toma conta de muitos por não estarem adequados a esse conceito de perfeição.

Parece que é exagero, mas estas situações de ansiedade podem levar pessoas a cometer gastos que não suportam seu orçamento, comprometendo-se com dívidas que vão só aumentando,  principalmente se assumida com instituições bancárias ou com clínicas particulares de cirurgias plásticas que podem em alguns casos, quando são clínicas desprovidas de ética, colocarem até sua vida em risco.

Estas ansiedades cotidianas são desprezadas e até consideradas normais para muitos, mas seu efeito ao longo dos anos trazem consequências  tão sérias como as de uma perturbação súbita em uma situação de assalto, de acidente ou mesmo de uma agressão física sofrida pelo companheiro que chega em casa bêbado ou cheio de ciúmes. 

A ansiedade se instala pela aflição, insegurança ou angústia da situação vivida e pode levar o indivíduo a duas atitudes: ou a de se defender e se livrar deste incômodo ou ficar sem reação e se conformar, prejudicando-se  e sofrendo as consequências, muitas vezes até sem comentar nada com ninguém, deixando o problema se agravar e tornar-se patológico.

A ansiedade é um sentimento desagradável, apreensivo, que acompanha uma sensação de opressão no peito, palpitação, dor de cabeça e falta de ar quando mediante ao ocorrido ou quando está prestes a enfrentar o que causa este transtorno.
Ansiedade é um sinal de alerta de que está chegando a hora de enfrentar uma situação que incomoda.

Quando os sintomas são de maiores intensidade - diferente da ansiedade do dia a dia - são chamados de Transtornos de Ansiedade e merecem uma atenção especial com acompanhamento medicamentoso e tratamento psiquiátrico e/ou psicológico .
Os sintomas são variados e se manifestam em proporções diferentes em cada pessoa: 
Vai desde uma preocupação (com saúde, dívida ou a demora de um filho que não chega) podendo chegar a uma tensão (estresse) e alcançar medos exagerados, onde a pessoa não consegue relaxar, ficando com uma sensação contínua de que  algo muito ruim vai acontecer.

Existem também os medos extremos, como no caso de mulheres que são agredidas pelo companheiro, de crianças que são abusadas pelos pais dentro da própria casa ou de pais cujos filhos são agressivos e atormentados pelo vício de drogas pesadas onde vive-se sob a terrível sensação de que a qualquer momento tudo pode acontecer. A pessoa vive constantemente  apreensiva .

Esse sofrimento é real e pode afetar outros membros da família, que sofrem junto com a pessoa comprometida e essas são as "vítimas ocultas". Um filho pode ficar traumatizado quando presencia atos de agressão contra sua mãe ou também o inverso, quando uma mãe assiste um filho ser agredido fisicamente, moralmente e até sexualmente e que na maioria das vezes não denuncia e nem diz nada a ninguém por medo de acabar em morte. Essas pessoas são casos em potencial de manifestar também sintomas de ansiedade como comportamentos agressivos ou de isolamento, inadequação na escola, no trabalho ou na vida pessoal e, se não tiver um acompanhamento médico/psicológico, pode desenvolver para crises importantes como a Síndrome  do Pânico e Depressão.

Quando se decide para o atendimento e acompanhamento de um profissional para o tratamento emocional, este profissional dependendo da situação, pode inclusive encaminhar para  Serviço de Assistência Social ou Policial, se for o caso,
A maior parte das pessoas com ansiedade, quando faz uso correto do tratamento começa a perceber a melhora e retoma suas atividades depois de algumas semanas de tratamento com medicamentos sob orientação de seu psiquiatra ou com terapias psicológicas. Por isso, é importante procurar ajuda especializada e em casos de agressões, principalmente das mulheres, procurar  também a Delegacia da Mulher e instaurar um (B.O) boletim de ocorrência. O diagnóstico precoce e preciso da ansiedade acompanhado do tratamento eficaz e o acompanhamento por um prazo longo são imprescindíveis para obter melhores resultados e menores prejuízos.

DEPRESSÃO

A Depressão afeta o humor do indivíduo e a sua  forma de ver o mundo. A pessoa deprimida quase sempre está triste ou preocupada e geralmente está ansiosa ou irritada. Muitas pessoas com depressão também apresentam a autoestima diminuída e pensamentos negativos  que devem ser levados em conta e podem ser preocupantes, como é o caso da vontade de desistir de tudo, que pode ir desde não querer mais se alimentar, se trancar num quarto e até tirar a própria vida.

A depressão apresenta muitos sintomas diferentes, alguns são fáceis de reconhecer e outros mais difíceis. O primeiro sinal de depressão geralmente é uma mudança brusca no comportamento habitual.

Os sintomas comuns de depressão incluem: 
*Sentimentos  tristes e melancólicos com choro fácil;
*Perda do interesse por atividades que antes eram prazerosas;
*Alteração do apetite com perda ou ganho de peso;
*Excesso de sono ou a falta dele;
*Sentimento  constante de cansaço e indisposição;
*Sentimentos de inferioridade ou culpa;
*Dificuldade  de tomar decisões, pensamentos desordenados, memória prejudicada;
*Pensamentos  de morte ou suicídio.

Algumas pessoas apresentam um tipo diferente de transtorno do humor conhecido atualmente como Transtorno Bipolar ou Psicose Maníaco-Depressiva, onde pode ocorrer um ou mais episódios maníacos, com humor anormal caracterizado por alternância de fases de depressão e de hiper excitabilidade que podem ser acompanhados de uma crise depressiva maior. 

A pessoa deprimida apresenta também sentimentos diversos como de frustração por não conseguir reagir; de culpa por achar que tudo aconteceu por sua incompetência e até de raiva de todos a sua volta por aceitarem os acontecimentos passivamente. São sentimentos normais para quem está deprimido, mas que com tratamento tudo pode ser revertido,  pois a depressão é uma condição tratável e se obtém bons resultados no tratamento. 

Importante notar que as pessoas deprimidas não olham diretamente nos olhos, falam mais devagar e sem qualquer entusiasmo e quase sempre seu discurso pode ser dominado por pensamentos negativos, melancólicos e com  falta de esperança.  

O tratamento deve ser seguido rigorosamente sob orientação de um psiquiatra e também de um psicólogo. Em algumas pessoas, os antidepressivos podem causar náusea, diarreia, tremores, insônia e outros efeitos adversos. Muitos destes efeitos desaparecem ou diminuem ao longo do tempo. De um modo geral, esses medicamentos são bem tolerados pela maioria das pessoas e as terapias ajudam o indivíduo a retomar seu equilíbrio mental, emocional, sua postura frente a si próprio resgatando seu humor e sua vitalidade e aos poucos parar com o uso de medicamentos.

Uma ajuda importante para o tratamento é o envolvimento da família fornecendo apoio ao indivíduo deprimido ao invés de ficar procurando culpados, mas tentar conhecer o processo da doença e ajudar na recuperação. Tente não chamar a atenção do paciente deprimido para seus desapontamentos e evite pressionar o  paciente para que se recupere logo. Cada pessoa tem seu tempo.

As pessoas com depressão estão sob risco potencial de suicídio. Se um membro da família com depressão expressar pensamentos suicidas, comunique ao psiquiatra imediatamente. Não entre em pânico nesta situação, não subestime ou espere a crise passar. Mantenha-se atento, fazendo perguntas diretas e que expressem preocupação, atenção e carinho. Deixe a pessoa deprimida saber que a sua vida é muito importante e valiosa. Lembre-a  de que estes pensamentos suicidas são sintomas de uma doença, porém quando não for possível evitar o pensamento suicida, remova tudo que possa estar ao seu alcance e facilitar o estímulo dessa  ideia obsessiva como: armas, álcool e medicamentos.

Depressão Infantil 

Observe também as crianças. A Depressão acomete também as crianças , pois são muito sensíveis a tudo que acontece em casa e fora dela, na maneira como os pais se relacionam entre si e, geralmente percebem quando alguma coisa está errada. Além disso, a maioria das crianças tem imaginação ativa e criam fantasias julgando que a culpa de todo o ocorrido é delas, e sofrem com isso. Não despreze seus desenhos, as cores usadas nesses desenhos, qual o cenário que foi feito e as pessoas que compõe esse desenho. Converse com a criança, peça-lhe para falar sobre o desenho, mas não diga "o que é isso?", como se não entendesse ou não gostasse do que ela fez. Estimule-a a falar sobre o desenho e até a fazer outros. Mostre ao terapeuta que rá interpretar de maneira precisa o que ela está sentindo e manifestando através dos desenhos. É preciso ficar atento também para seu comportamento, procurando um profissional ou familiar querido e confiável que julgar mais adequado para estar próximo das crianças nesta fase. A idade e maturidade das crianças decidirão o quanto e como contar tudo que está acontecendo. 

Veja também sobre Stress Infantil e Bullying
 https://luizagosuen.blogspot.com.br/2015/05/stress-infantil-transtorno.html
 https://luizagosuen.blogspot.com.br/2015/03/agora-tudo-e-bullying-luiza-gosuen.html

Lidar com a depressão na família pode ser um grande desafio, mas pode também representar uma oportunidade de aproximação para aqueles que se amam e maior entendimento de suas vitórias e fraquezas. Quando um casal ou família participam interessados em superar os momentos difíceis, todos se beneficiam, sem contar que a ajuda de amigos próximos, também ajuda muito nesse processo de recuperação.


*Importante
O teste abaixo serve para medir a ansiedade e ajudá-lo a descobrir se está passando por um processo depressivo e procurar ajuda profissional. Este material não se destina a fazer diagnóstico de transtorno de ansiedade . Procure um profissional e faça uma consulta caso observe esses sintomas.
Use o tempo que se fizer necessário para preencher o formulário da forma mais honesta possível com você mesmo.

No final do teste psicológico você encontrará instruções para saber seu resultado e identificar sua pontuação.
Para responder pense em como você se sentiu nos últimos meses. Escolha a alternativa que mais se aproxima do que você está passando.


Normalmente
Frequentemente
Às vezes
Raramente
Nunca
Taquicardia





Suor





Agitação ou tremor





Falta de Ar





Medo





Dor no peito






Normalmente
Frequentemente
Às vezes
Raramente
Nunca
Náuseas





Tontura





Medo de perder o controle





Dormência ou formigando





Calafrios ou ondas de calor





Medo de morrer






Normalmente
Frequentemente
Às vezes
Raramente
Nunca
Preocupação persistente





Falta de ar ou asfixia





Incapaz de relaxar





Sensação de ser irreal





Nervoso





Inseguro






Normalmente
Frequentemente
Às vezes
Raramente
Nunca
Irritável ou com dificuldades em dormir





Tremor nas mãos





Evitar situações por ansiedade





Sentir desfalecer ou desmaiar





Após marcar as alternativas que corresponde à sua escolha e à sua realidade pode transferir estes dados para o site original que contém a tabulação automática. O resultado será calculado pelo site e fornecerá sua pontuação com as devidas descrições.

Este site original está em inglês e por isso acima você teve a tradução de cada alternativa. Transfira agora para o site: http://psychcentral.com/quizzes/anxiety.htm e descubra o resultado do seu teste.

Se o seu total foi de 0 a 5 = não tem ansiedade
Se o seu total foi de 6 a 22 = ligeira ou pouca ansiedade
Se o seu total foi de 23 a 37 = ansiedade moderada
Se o seu total foi acima de 38 = ansiedade em grau alto ou elevada ansiedade